Autor: celula-admin

SSM Solar – Instalações de qualidade com 30 anos de garantia

SSM Solar - Instalações

A busca pela qualidade é uma das marcas da SSM Solar, empresa brasileira que produz estruturas para instalações de sistemas de geração de energia solar fotovoltaica.

Parceira da Célula Energia, a SSM está no mercado desde 2011 e produz estruturas de solo e de telhado com matéria prima de ponta, usando, por exemplo, aço de alta qualidade de empresas renomadas no mercado.

Segundo o engenheiro mecânico Marcelo Pereira, responsável técnico da SSM, a empresa coloca no mercado produtos de altíssima qualidade e que chegam até o consumidor final com durabilidade comprovada e garantia de fábrica de até 30 anos.

Só uma empresa que investe em pesquisas, engenharia e materiais de alta qualidade em todos os seus processos de produção pode oferecer uma garantia tão longa.

Ao montar um projeto de geração de energia solar, seja de solo ou de telhado, dê preferência sempre a produtos e equipamentos de qualidade comprovada. Evite transtornos.

Confiança e qualidade são fatores decisivos para uma instalação eficiente e bem-sucedida de um sistema solar.

Medição da Resistência Ôhmica de um Cabo

A medição da resistência ôhmica de um cabo é de vital importância para o funcionamento correto de uma instalação fotovoltaica. No meu artigo “Instalação Fotovoltaica: A importância da Resistencia Ôhmica em um Condutor Elétrico”, dou mais informações sobre esse assunto.

Por hora, vamos falar sobre o passo a passo da medição da resistência ôhmica de um cabo fotovoltaico.

O princípio de medição da resistência ôhmica é um método desenvolvido por WilliamThomson, um físico e matemático britânico, nascido na Irlanda no Norte no século XIX, que posteriormente foi agraciado com um título de nobreza, em reconhecimento as suas realizações, passando a ser conhecido como Lord Kelvin.

 Lord Kelvin criou, entre muitas outras coisas, um sistema de medição de resistências elétricas (ôhmicas) muito baixas, conhecido como Ponte de Kelvin, Ponte Dupla de Kelvin, Ponte de Thomson, Método de Kelvin, etc.

Nesse método a resistência elétrica das pontas de medição é desconsiderado. Portanto a medição se torna muito mais precisa, o que é de fundamental importância quando se mede resistências ôhmicas muito baixas, da ordem de mili-ohms. Quem quiser se aprofundar mais sobre esse assunto vai encontrar muito material na Internet.

Por hora, vamos voltar ao nosso passo a passo de medição, conforme proposto.

Os equipamentos utilizados neste processo são:

  • Microhmímetro calibrado;
  • Régua de fixação do cabo, a qual chamaremos de Ponte Kelvin calibrada;
  • A norma ABNT NBR NM 280;
  • Termômetro calibrado.

Um ponto importante é que a distância dos dois pontos de medição interna da nossa régua é exatamente 1 metro, calibrado. Portanto a medição sempre se refere a 1 metro de cabo.

Também, para facilitar o nosso trabalho e garantir a nossa segurança, utilizaremos os equipamentos auxiliares abaixo:

  • Decapador de Fios;
  • Soprador Térmico;
  • Luva térmica.

Montamos o nosso aparato de testes conforme figura abaixo:

Em seguida, com o auxílio de nossos equipamentos auxiliares, removeremos parte da isolação e da cobertura do cabo, expondo o condutor elétrico de cobre estanhado, tomando-se muito cuidado pois não queremos romper nenhum fio do cabo.

Fixamos o cabo a ser medido ao nosso aparato de medição conforme foto abaixo:

Lembrando que, tanto o aparato como o cabo, devem estar na mesma temperatura ambiente do local onde se faz a medição. Recomenda-se deixar o cabo dentro da sala por um período para que ocorra a equalização da temperatura.

O próximo passo, é ligar o microhmímetro e ajustar a sua escala, para a medição de grandezas da ordem de mili-ohms.

Feito isso, registrar o valor indicado no visor do microhmímetro, conforme exemplo abaixo

Também é importante registrar a temperatura ambiente em que a temperatura foi feita.

No nosso exemplo, o valor acusado no microhmímetro foi de 3,25 mΩ/m (três virgula vinte e cinco mili-ohms por metro) e a temperatura ambiente no momento da medição foi de 25,7°C.

Em seguida, na Através da tabela 5, da página 13 da norma ABNT NBR NM 280, localizamos a temperatura de medição e o seu respectivo fator de correção. Utilizaremos a temperatura de 26°C, que é a mais próxima a de 25,7°C, encontra.

No nosso exemplo, o fator de correção encontrado foi de 0,977.

Então, multiplicaremos o valor encontrado na medição, que foi de 3,25 mΩ/m   por 0,977, obtendo o valor da resistência corrigida a 20°C de 3,18 mΩ/m.

A resistência de 3,18 mΩ/m equivalem a resistência de 3,18 Ω/km.

Fazemos isso pois a temperatura de medição da resistência ôhmica da norma é de 20°C. Então temos que fazer a correlação do valor da resistência encontrada a temperatura da medição com a da tabela da norma, medida a 20°C.

Calculado isso, vamos comparar o valor obtido acima com a máxima resistência permitida a 20°C, na tabela 3, coluna 4, da página 11 da norma ABNT NBR NM 280.

O valor obtido, deve ser menor ou igual ao indicado na norma, em função da seção do cabo.

Admitindo-se que o nosso cabo em teste tem uma seção de 6 mm², o valor máximo permitido seria de 3,39 Ω/km. Portanto o nosso cabo estaria dentro dos parâmetros especificados pela norma (3,18 Ω/km ≤ 3,39 Ω/km).

ERROS COMUNS DURANTE O PROCESSO DE MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA ÔHMICA:

  1. Medir a resistência ôhmica logo após o decape, onde o cabo ainda está aquecido pelo soprador térmico.
  2. Medir o cabo sem que a temperatura do mesmo seja a mesma do ambiente onde ele se encontra.
  3. Medir a temperatura, com um termômetro que foi colocado no local, a pouco tempo e ainda não atingiu a estabilidade térmica.
  4. Medir a resistência ôhmica e não fazer a correlação com o fator de conversão térmica.
  5. Medir a resistência ôhmica sem que o cabo esteja bem fixado nos 4 mordentes.
  6. Medir a resistência ôhmica de um cabo que teve alguns fios danificados (rompidos) durante o decape.

BIBLIOGRAFIA:

  1. “The New Oxford Dictionary of Scientific Writers and Editors”, Elizabeth A. Martin, Oxford University Press; 2nd edition (June 22, 2009)
  1. Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR NM 280:2011.
  1. Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 16612:2020.
  1. “Procedimento de Medição de Resistencia Ôhmica de Cabos Fotovoltaicos” – New Cabos Ltda

CURRÍCULO
Wagner Boudart é graduado em Tecnologia Mecânica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), tendo trabalhado em indústrias multinacionais de grande porte, nas áreas de Engenharia Industrial e como “New Product Launch”. Possui diversos cursos, inclusive internacionais, tendo trabalhado na Alemanha, Hungria, Estados Unidos da América, entre outros lugares. Atualmente é responsável pelas Engenharias de Produto, Industrial e de Qualidade da New Cabos Ltda, fabricante de cabos fotovoltaicos.

Corpo de Bombeiros e Ecori Energia Solar promovem capacitação para combate a incêndios em usinas fotovoltaicas

Preocupação com a segurança das instalações cresce à medida que demanda por produção de energia solar ganha cada vez mais espaço

Acompanhando o crescimento exponencial da energia solar fotovoltaica em todo o Brasil, o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal iniciou uma força-tarefa para capacitar suas equipes e definir uma normativa técnica para mitigar os riscos de incêndio e choque elétrico, assim como aprimorar algumas técnicas de incêndio em sistemas fotovoltaicos.

Na última semana, o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e a Ecori Energia Solar realizaram uma capacitação para cerca de 350 pessoas entre militares, estudantes da corporação e convidados. O treinamento foi realizado na Academia de Bombeiro Militar Cel. Osmar Alves Pinheiro.

Pioneira no mercado a trabalhar com a tecnologia MLPE, em que cada painel pode ser monitorado individualmente, a Ecori tem em seu DNA questões como segurança e capacitação. “Desde o início, optamos por trabalhar com equipamentos da APsystems e da SolarEdge, e mais recentemente também com os otimizadores da Huawei, com a tecnologia MLPE, o que deixa clara a nossa preocupação com segurança”, destaca João Souza, responsável técnico da Ecori Energia Solar.

Para o Hugo Leonardo, 3º Sargento do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, a capacitação é fundamental para a corporação. “Segurança é uma palavra-chave quando o assunto é energia solar. Com o crescimento das energias renováveis é essencial que todos os profissionais estejam preparados para atuar em incêndios e choques elétricos em sistemas fotovoltaicos.”

“Segurança é um valor inegociável para nós da Ecori, tanto que não abrimos mão de fazer, durante o ano todo, treinamentos sobre as tecnologias e os componentes que utilizamos em nossas soluções, sempre trazendo o tema segurança e monitoramento, tirando dúvidas, falando de novidades”, enfatiza João Souza.

Capacitação
O treinamento teve uma parte prática com a simulação de arco elétrico em corrente contínua, que foi conduzida por João Souza, além da apresentação de carros elétricos e inversores. Na parte teórica, a capacitação contou com palestras sobre mobilidade elétrica e arcos elétricos, além de trazer a visão dos fabricantes nos mercados, com Maurício Ritter, da SolarEdge, e Mariani Pereira, da APsystems.

Tecnologia mais segura
As soluções que usam a tecnologia MLPE são essencialmente mais seguras. A sigla em inglês significa eletrônica de potência em nível de módulo. A Ecori Energia Solar é pioneira em soluções com MLPE no Brasil e líder desse mercado. No sistema MLPE, a produção de energia é maior quando comparada a sistemas tradicionais. O gerador fotovoltaico como um todo proporciona maior segurança elétrica nas instalações, maior garantia dos equipamentos, melhor desempenho em condições climáticas adversas, menor queda na produção de energia pelo processo de degradação natural dos painéis, maior flexibilidade de instalação e uma capacidade de expansão simplificada do sistema, caso seja necessário. 

Em mercados mais maduros onde o sistema fotovoltaico já é uma tecnologia mais conhecida, existem requisitos de segurança para minimizar os riscos de incêndio e choque elétrico e, assim, facilitar o trabalho do corpo de bombeiros em ocorrências com um sistema fotovoltaico envolvido. Esse cuidado é necessário, visto que enquanto o sol estiver brilhando, os sistemas fotovoltaicos estão energizados. Quando isso acontece nos sistemas da categoria MLPE a tensão é reduzida para uma tensão de segurança, com cerca de 80 a 120 volts, diferente dos outros sistemas em que a tensão alcança até 1000 volts, mesmo com o sistema e disjuntores desligados. Essa redução de tensão é fundamental para que os bombeiros possam atuar no combate ao incêndio com segurança e sem riscos de choques elétricos.

Sobre a Ecori Energia Solar
A Ecori Energia Solar foi fundada em 2010 em São José do Rio Preto (SP), onde está seu escritório central. Na cidade ao lado, Mirassol, está seu maior centro logístico. Também tem escritórios e centros de distribuição em Barueri (SP), Itajaí (SC) e Recife (PE). Conta com uma rede de 29 unidades B2B pelo país. É pioneira no Brasil na mais avançada tecnologia em energia fotovoltaica, a MLPE, sistema formado por microinversores e inversores com otimizadores de potência. Trabalha diretamente com a importação e distribuição de equipamentos para o mercado de energia solar on-grid, atendendo exclusivamente revendedores, instaladores e integradores. As soluções da Ecori atendem tanto o mercado residencial quanto comercial, rural e industrial. No final de 2021, a Ecori foi escolhida como a melhor distribuidora do setor fotovoltaico brasileiro no prêmio da Solar TV. www.ecori.com.br.

Livro técnico revela detalhes dos sistemas de energia solar fotovoltaica

Publicação de engenheiro que atua em Valinhos está á venda nas principais plataformas de e-commerce e aborda questões específicas com linguagem acessível e ilustrações

Entrega do livro para Carlos A. Castro, professor da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP) responsável pelo prefácio da obra

O engenheiro William Cambuhi de Oliveira, fundador da Célula Energia e especialista em sistemas de geração de energia solar, acaba de lançar o livro “Energia Solar Fotovoltaica – Fundamentos, Inovações Tecnológicas e suas Aplicações”, pela Editora Átomo.

Palestrante, professor universitário e autor também de cursos presenciais e on-line para o setor, William tem a sede de seu escritório em Valinhos e também contribui com pesquisas na área de produção de energia limpa.

No livro, ele apresenta conceitos básicos de energias renováveis, com foco na geração solar, além de componentes, tecnologias, descrições e a viabilização de instalações residenciais, comerciais e residenciais.

“Nosso propósito é mostrar um novo horizonte para estudantes e profissionais técnicos, alunos de graduação e pós-graduação dos cursos de engenharia e outras áreas de conhecimento, como o empreendedorismo, e principalmente para aqueles que queiram iniciar nesta importante área das energias renováveis, com ênfase em energia solar fotovoltaica”, diz o autor.

Com a realização da COP27, no Egito, o debate sobre energias limpas está no centro das discussões internacionais e tem repercutido de forma intensa.

“A Humanidade precisa conter o aquecimento global e seus efeitos devastadores sobre o planeta, mas ao mesmo tempo precisa cada vez mais de energia para as necessidades de produção e do dia a dia das pessoas. A energia solar é peça fundamental nessa discussão e surge como alternativa inteligente, barata e sustentável para solução desse impasse”, afirma William.

“Após entender o processo de geração de energia solar fotovoltaica, não haverá limites para onde você pode chegar na sua carreira ou na sua própria empresa. Com uma cadeia produtiva bem estabelecida no Brasil, maior será o investimento em pesquisas, inovações e estratégias para o desenvolvimento nacional. Afinal, quanto maior o número de pessoas no Brasil que se dedicarem à geração de energia solar fotovoltaica, maior será o lucro gerado no país e maiores serão as chances de crescimento global e retorno financeiro para todos os brasileiros”, disse o professor Nasser Mahmoued Hasan, que possui mestrado e doutorado em engenharia elétrica e escreve a orelha do livro.

Com a colaboração de Marcel Trombetta Pazinatto, João Paulo de Souza e José Teodoro dos Santos Júnior, a publicação tem 172 páginas e prefácio de Carlos A. Castro, professor da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP).

O livro pode ser adquirido na própria editora Átomo ou nas principais plataformas do mercado, como Amazon, Submarino, Shoptime e Americanas. O valor é de R$ 48,00. Veja os links a seguir.

Editora Átomo

Amazon

Americanas

Submarino

Shoptime

Principais propriedades de um cabo fotovoltaico

Por Wagner Boudart

Continuando com a nossa filosofia do “back to basic”, vamos falar hoje de maneira suscinta, sobre as principais características de um cabo fotovoltaico

A principal função de um cabo fotovoltaico é a transmissão de corrente elétrica entre os painéis fotovoltaicos e o(s) inversor(es) de corrente. Para tal, ele deve ser corretamente instalado e dimensionado, levando-se em conta alguns fatores como:

Potência de trabalho;
Tensão de trabalho;
Distância entre os módulos e o inversor de frequência;
Queda de Tensão máxima admissível;
Temperatura de Trabalho;
Modo de instalação;
Capacidade de condução de corrente elétrica.

Porém, na “vida” de um cabo, isso é somente parte do problema. Ele também tem outras propriedades, exigidas pela norma ABNT NBR 16612 e correlatas internacionais. Vamos abordar algumas delas:

CONDUTOR
Um arame de aço pode ser rompido com certa facilidade, flexionando-se o mesmo para cima e para baixo, repetidas vezes, até que ocorra o seu rompimento. Esse tipo de rompimento é chamado de rompimento por fadiga mecânica.

Já o cobre de alta pureza que compõe os condutores de um cabo fotovoltaico, possui uma resistência à fadiga mecânica maior do que do aço. E isso é de grande importância pois, dependendo do modo de instalação, os cabos estão sujeitos a grandes fadigas mecânicas, como as originadas pelos ventos, que podem fazer os cabos apresentarem movimentos oscilatórios, ou as originadas pela própria manipulação, durante o processo de instalação do sistema.

Além disso, a medida que adicionamos, mesmo que de forma indesejada, outros componentes ao cobre durante o processo de fundição, acabamos por causar a sua fragilização, tornando-o mais susceptível ao rompimento e também aumentando a sua resistência elétrica (ôhmica). Isso pode ocorrer especialmente em cobre reciclado, uma vez que é mais difícil o controle da pureza do cobre empregado durante esse processo, que pode ser de várias origens diferentes, podendo gerar contaminação por outros materiais. Como o cabo é composto por múltiplos filamentos de cobre estanhado, alguns deles podem se romper, ocorrendo o aumento da resistência ôhmica e o superaquecimento do cabo, por efeito Joule.

ISOLAÇÃO (DUPLA)
Todo cabo fotovoltaico é recoberto por duas camadas de material isolante. A primeira delas tem como função principal, isolar o cabo, ou seja, impedir que o fluxo de elétrons seja desviado pelo contato com outros corpos condutores, causando choques elétricos, fuga de corrente ou curto circuito.

A segunda camada tem por objetivo, além obviamente da isolação, a proteção do cabo contra agentes externos, como raios ultravioleta, agentes ácidos ou básicos, ozônio, proteção contra chamas, intempéries, etc. Ela também é composta por um material termofixo, como também o é, a primeira isolação. Porém, ela recebe uma série de aditivos para que possa oferecer a proteção requerida. Ambas as isolações também agem como um escudo mecânico, choques mecânicos, cortes, estiramentos, etc., que podem causar danos ao condutor como rompimentos de fios, entre outros.

Vamos falar um pouco mais sobre as funções dessa dupla isolação:
Proteção contra choques elétricos: obviamente, um cabo energizado, sem isolação elétrica adequada, pode causar ferimentos graves ou mesmo fatais a quem quer que toque no seu condutor, sem os devidos EPI´s.

Proteção contra curto circuitos e fuga de corrente: um cabo energizado, sem isolação elétrica adequada, pode gerar fuga de corrente elétrica, causado pelo contato entre os condutores energizados ou entre os condutores energizados e outros corpos condutores de energia elétrica.

Proteção contra choques mecânicos: um cabo está sujeito a choques mecânicos, como amassamento, pancada ou contato com superfícies cortantes, que possam danificar ou romper os fios condutores.

Proteção contra os raios solares UV: a luz solar é composta por ondas eletromagnéticas, em especial as UV’s (A e B). Essas ondas podem interagir com diversos matérias, inclusive tecido humano, provocando danos a sua estrutura molecular. Por isso, cabos instalados diretamente sob o Sol, podem ter a sua cobertura degradada, gerando fissuras, que causam a perda das propriedades elétricas isolantes do cabo.

Proteção contra o ozônio: o ozônio é um gás formado principalmente por descargas elétricas atmosféricas (raios e relâmpagos) e está presente em nossa atmosfera. Esse gás, que é altamente oxidante, pode reagir com o material da isolação, se este não for devidamente aditivado, e provocar o aparecimento de fissuras na cobertura, causando a perda das propriedades elétricas isolantes do cabo

Proteção contra solos ácidos e básicos: em determinadas situações, e conforme normas de instalação, os cabos podem ser enterrados no solo. Um solo pode ter pH ácido, menor que 7 (solos ácidos) ou pH básicos, maior que 7 (solos alcalinos). Um solo muito ácido ou muito alcalino pode atacar a superfície do cabo e, a longo prazo, causar a perda das propriedades elétricas isolantes do cabo

Proteção contra temperaturas externas elevadas: a isolação deve resistir a temperaturas externas contínuas de até 90°C, de modo a garantir a sua instalação em locais inóspitos, onde as temperaturas ambientes podem ser próximas a 50°C, potencializadas pela indecência direta dos raios solares e pelo aquecimento do condutor.

Proteção contra temperaturas internas elevadas: um cabo elétrico (não estamos falando de supercondutores), quando percorrido por uma corrente elétrica, acaba se aquecendo, pois, parte dessa energia é perdida sob forma de calor, devido às colisões dos elétrons com os núcleos dos átomos que compõem o material. A quantidade de aquecimento varia dependendo de diversos fatores. Por isso, a isolação deve resistir a temperaturas internas (temperatura do condutor) da ordem de até 120°C, por até 20.000 horas, sem que a mesma se degrade. Um cabo bem dimensionado e instalado corretamente por pessoal habilitado e conforme normas, não deveria habitualmente chegar a essa temperatura, mas é mais um requisito de segurança exigido pelas normas.

Proteção contra temperaturas externas baixas: a isolação deve resistir à temperatura de até -15ºC (norma brasileira), sem perder as suas propriedades isolantes e mecânicas. Isso assegura que o cabo pode ser instalado nas mais frias regiões do Brasil. Nas normas internacionais, essa temperatura mínima pode ser ainda menor, dependendo do país e da severidade das suas condições climáticas.

Proteção contra a chuva ácida: é comum vermos em grandes centros, esculturas antigas degradadas por chuva ácida, que é a combinação das águas da chuva com a poluição atmosférica, principalmente em regiões com grande tráfego de veículos e com intensa produção industrial. Essa chuva, à longo prazo, também pode atacar a isolação dos cabos.

Alguns outros requisitos da isolação do cabo são:

A cobertura deve ser isenta de gases halógenos: gases halógenos ou halogênicos, são os gases que possuem pelo menos um dos elementos químicos Flúor (F), Cloro (Cl), Bromo (Br), Iodo (I), Astato (At) e Tenesso (Ts), em sua composição. Em caso de queima, esses gases liberados são liberados e, à exceção do iodo, são prejudiciais à saúde humana, podendo inclusive serem fatais, dependendo da quantidade inalada. Lembrando que o Astato e Tenesso não tem nenhuma utilização, prática ou comercial.

A cobertura também deve possuir componentes retardantes a chamas: que implica na não propagação de chama, em caso de incêndio.

A cobertura não deve gerar fumaça espessa: em caso de ser submetidos a uma fonte de calor intensa e contínua, os cabos não podem gerar grandes quantidades de fumaça.

CONCLUSÃO
Apesar da principal função de um cabo fotovoltaico seja o transporte de corrente elétrica, ele deve suportar uma série de outras exigências, para que possa assegurar a sua integridade, durabilidade e segurança dos usuários e de toda a instalação. Portanto, seu uso é mandatório em instalações fotovoltaicas, conforme norma ABNT NBR 16690.

Nota do Autor
Este artigo tem por finalidade aguçar a curiosidade do leitor, de modo que o mesmo possa compreender a magnitude de algo que é, aparentemente tão simples, como um cabo elétrico fotovoltaico. A ideia é de que sirva para que os que pretendem se aprofundar na busca pelo conhecimento, possa, vislumbrar esse universo e se aprofundar em suas pesquisas, em materiais técnicos específicos. Não foi escrito para acadêmicos e nem para especialistas, pois esses já detêm, em profundidade, esse conhecimento.

BIBLIOGRAFIA
Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR NM 280:2011.
Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 16612:2020.
Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 16690:2019.

CURRÍCULO
Wagner Boudart é graduado em Tecnologia Mecânica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), tendo trabalhado em indústrias multinacionais de grande porte, nas áreas de Engenharia Industrial e como “New Product Launch”. Possui diversos cursos, inclusive internacionais, tendo trabalhado na Alemanha, Hungria, Bélgica, Estados Unidos da América, México, entre outros países.

Atualmente é responsável pelas Engenharias de Produto, Industrial e de Qualidade da New Cabos Ltda, fabricante de cabos fotovoltaicos.

New Cabos – www.newcabosolar.ind.br

Plataforma de cursos da Ecori se transforma na Netflix do mercado de energia solar

Empresa é uma das mais tradicionais do mercado e atua como ligação entre os fabricantes que estão fora do país e as revendas integradoras no Brasil

A Ecori, empresa que atua no mercado fotovoltaico como distribuidora de produtos, acaba de lançar durante a Intersolar South America, em São Paulo, o que está sendo chamado de “Netflix do mercado solar”: uma plataforma  de cursos variados, gratuita e de fácil acesso.

“Aqui na feira temos palestras e cursos o dia inteiro e o grande destaque, a gente acabou de lançar a plataforma EcoriPlus. Ela já tem mais de 60 vídeos com cursos técnicos, cursos sobre certificação, sobre gestão, como abrir uma empresa, fluxo de caixa, para levar ao máximo de profissionalismo ao mercado”, afirma Arthur Santini, diretor da Ecori Energia Solar.

A empresa é uma das mais tradicionais do mercado e atua como ligação entre os fabricantes que estão fora do país e as revendas integradoras no Brasil. É líder, pioneira e especialista na categoria MLPE. “Nossa grande missão e o que o pessoal pode esperar da Ecori ainda esse ano, pro ano que vem e acredito que sempre, é esse pioneirismo de buscar o que tá na vanguarda no mundo e trazer pro mercado brasileiro. Ser curadores dessa tecnologia que vai vir pro nosso mercado”, afirma Arthur.

“Hoje nosso principal parceiro é APsystems. Hoje o nosso carro-chefe, sem sombra de dúvidas, são os microinversores, que vieram evoluindo muito ao longo do tempo. Então hoje a gente tem dois produtos principais: QT2D e o DS3D. São os dois principais produtos que a gente tá trabalhando na feira e trabalhando comercialmente também durante esse ano”, disse Arthur.

Um outro ponto importante destacado pelo executivo é a humanização no atendimento e nas relações com todos os parceiros de forma geral. “A gente tem um DNA muito forte de ter uma relação muito próxima com a revenda. A gente não quer ter aquela relação de que o cliente entre em uma plataforma e compre sem saber com quem está falando. Todo cliente nosso tem uma pessoa que atende, ele tem um contato humano passando pelo nosso suporte. Nosso suporte técnico é considerado no mercado como um dos melhores, se não o melhor suporte técnico das distribuidoras que existem. A gente trabalha muito forte na parte de conhecimento”, disse. 

Responsabilidade social

Um dos diferenciais da empresa é o conceito de responsabilidade social que ela trabalha dentro e fora de suas unidades. “A gente tem um comitê interno de ESG onde a gente olha as oportunidades que existem. Nosso produto, em si, já é um produto ESG. Trabalhar com energia solar de certa forma já tem a sua importância, mas a gente entende que isso é pouco, então a empresa vem participando de alguns projetos”, disse.

Pensando desta forma, a empresa é parceira do Instituto gerando Falcões em um grande projeto de revitalização de uma favela em São José do Rio Preto, no Interior de São Paulo. “Trabalhamos alguns projetos extremamente simples, como por exemplo nosso escritório faz reciclagem e campanhas de arrecadação de agasalho e de alimentos. E temos ações maiores, como a revitalização de uma favela em São José do Rio Preto. Estamos construindo moradias dignas para todas as famílias, mas não é só a casa, junto com isso entra a capacitação, dar oportunidade para essas pessoas, inclusive fazendo parceria para trazer moradores dessa favela para trabalhar dentro da Ecori. Não é só ajudar com o dinheiro para reconstruir essas casas. A gente também está tentando ajudar a comunidade a se reerguer”, disse Arthur.

PHB lança microinversor e busca soluções para bateria de carro elétrico

Fundada em 1984, a PHB é uma empresa 100% brasileira e que tem como foco estar sempre um passo à frente na busca por soluções para o setor de energia solar

Fundada em 1984, a PHB é uma empresa 100% brasileira e que tem como foco estar sempre um passo à frente na busca por soluções para o setor de energia solar. Durante a Intersolar South America, realizada em São Paulo, na última semana, a empresa apresentou novidades importantes para mercado.

“Lançamos aqui na feira o microinversor, lançamos também a solução completa para as usinas fotovoltaicas, com estrutura de fixação monoposte. Além disso, apresentamos a solução do carregador do carro elétrico. A PHB tem convênio com o CPQD para fazer os carregadores do carro elétrico com tecnologia nacional. Desenvolvemos também junto com o CPQD a bateria de lítio wilDS, que é o DNS, que controla a bateria de lítio wilDS. A PHB sempre está investindo em pesquisa e desenvolvimento e também trabalhando com a distribuição. A PHB hoje, além de ser um distribuidor, também desenvolve a tecnologia para entender porque o mercado”, afirmou Ildo Bet, sócio-fundador da empresa.

“A Intersolar é um momento especial. Veja o caso de uma pessoa que veio de Altamira (PA) para fazer um vídeo meu, conversar, compartilhar com os clientes dele lá. Um jovem de 35 anos, brilhante, que está criando a família, vivendo desse negócio da energia solar fotovoltaica. A Célula Energia também está aqui, vivendo desse negócio. O Willian (fundados da Célula) escreveu um livro que Serpa lançado em breve falando desse tema. Vejo vários jovens passando aqui, meu filho, com 35 anos, já é gerente da empresa na área de vendas. E temos gerando tantos empregos pelo país… eu fico feliz daquilo que eu comecei lá trás. O meu legado é isso. É compartilhar meus dons para que a sociedade vá pra frente”, afirmou.

A primeira etapa da PHB foi fabricar as fontes do microcomputador, de 1984 até 1990. “Daí para frente nós fabricamos muitos carregadores para centrais telefônicas, principalmente as cores que funcionam a internet. Hoje estamos na área especializada em inversor, a PHB tem grande conhecimento técnico, consegue fazer o pós-venda, manutenção do produto, por ter em seu corpo técnico a base em engenharia. Esse é um grande diferencial nosso, sendo do distribuidor, mas um distribuidor técnico”, disse Ildo.

“Em 2011, o governo federal veio falar na Abinee (Associação Brasileira de Indústria de Eletroeletrônica), que eu integro há 40 anos, que precisava conversar com os empresários para aprovar a 482, a regulamentação. Ela nasceu junto comigo e alguns colegas. E também a coordenação técnica na ABNT das normas dos inversores, eu coordenei a norma técnica que está em vigor até hoje. E isso permitiu dar segurança à instalação dos inversores na rede elétrica. E o que nos motiva, especialmente, é a energia renovável, especialmente a energia solar fotovoltaica, ela nasceu pra todos, ela é democrática. Quando eu vejo os jovens passarem aqui, gerando seu próprio emprego para sustentar sua própria família, são milhares de pessoas hoje que geram esse emprego por essa ideia que nós começamos ali atrás”, disse.

Segundo Ildo, a empresa já nasceu comprometida com questões de boa gestão, responsabilidade social e governança, mesmo quando esses conceitos ainda eram pouco conhecidos. “A PHB é uma empresa ESG. A PHB sempre foi. A pessoa quando nasce, ela é responsável socialmente. A PHB contribui por exemplo com o Senai fornecendo  equipamentos para dar os cursos, assim como escolas técnicas, professores, universidades. A gente sempre teve aquele espírito de cooperar. Minha formação é acadêmica, meu mestrado foi em 1979, já são mais de 40 anos com esse olhar de ser ESG, de criar um produto que seja sustentável inserido no meio Environmental, social and Governance” disse.

New Cabos investe para dobrar capacidade de produção a partir de setembro

Empresa com sede em Sorocaba fabrica cabos para sistemas fotovoltaicos com 4 mm e 6 mm

Com o mercado de energia solar em alta, a New Cabos, empresa que fabrica cabos para sistemas fotovoltaicos, está investindo para dobrar sua capacidade de produção a partir de setembro em sua unidade em Sorocaba (SP).

A empresa participou, na última semana, da Intersolar South América, maior feira do setor no país, no Expo Center Norte, em São Paulo. “A gente veio até a feira fazer um brainstorm com o pessoal, colher um feedback com nossos parceiros. A feira está muito forte e isso nos fortalece, com a ajuda de parceiros como a Célula Energia. Mas o principal diferencial é que estamos nos estruturando para dobrar a capacidade fabril para atender nossos parceiros”, disse Carlos Mota, CEO da New Cabos.

A empresa fabrica cabos para energia solar. “Hoje a gente fabrica cabos para sistemas fotovoltaicos com 4 mm e 6 mm e que são os melhores do mercado. É a nossa demanda maior”, disse.

Segundo ele, a New Cabos trabalha valorizando seus colaboradores. “Acho que todas as empresas deveriam valorizar o profissional que trabalha ao seu lado, que é quem faz a empresa crescer. Eu penso que hoje eu sou o diretor da empresa, mas todos juntos fazemos a empresa girar, é uma roda, um departamento depende do outro. A gente só trabalha com grandes profissionais e esses profissionais fazem com que a gente seja diferenciado no mercado. A New Cabos é uma empresa pequena, mas a estrutura dela é muito grande em relação a profissionais”, afirmou.

“A Intersolar é um divisor de águas. A gente participou de algumas outras feiras, foi bom, mas aqui a gente tem um feedback muito grande dos parceiros que a gente atende. Toda nossa parte de produção está aqui na feira. Eu quero que eles conheçam os bastidores, que estejam com o comprador, com o vendedor. É bonito de ver, cada estande um mais lindo que o outro. Então isso é legal eles verem também e vê que tem todo um diferencial que tem muita gente envolvida no que eles fazem lá no chão de fábrica”, disse Carlos.

SSM Solar leva dois estandes à feira e aposta em produtos com 30 anos de garantia

Empresa tem 400 colaboradores em sua unidade no Sul do País e deve chegar a 1.200 em Pernambuco e tem crescido acompanhando a ampliação do setor de energia solar

A SSM Solar, empresa especializada em estruturas de fixação de painéis fotovoltaicos para o mercado de geração distribuída e de geração centralizada, foi um dos destaques da Intersolar South America, em São Paulo, realizada na última semana no Expo Center Norte. A empresa teve dois estandes para receber clientes e parceiros e tem como objetivo ampliar a participação no mercado interno e ainda anunciar novidades em breve.

Um dos diferenciais da empresa é a questão da garantia dos seus produtos, que chegava 30 anos. “Nós somos a única empresa no mercado que dá garantia de 30 anos para os nossos clientes. Para ter ideia, hoje nossa engenharia tem 12 pessoas, sendo 8 engenheiros. Nós desenvolvemos nossos produtos desde a matéria prima até quando nós entregamos ao nosso cliente, porque nós sabemos que estamos vendendo um produto com qualidade que vai ter essa durabilidade necessária para o sistema”, disse Carlos Bebiano, diretor de Operações da empresa.

“Nós trabalhamos com duas linhas que eu sou apaixonado, é a nossa linha Solofix, que eu gosto muito por ela ser prática, manter a garantia dos 30 anos do sistema de geração. Nunca houve sinistro e eu sou apaixonado pela linha rooftop também. Sim, eu falo a você com toda certeza do mundo, ela tem 30 anos e principalmente ela é segura. Quando a gente tem um produto seguro, está cuidando das famílias que estão dentro das casas. Isso pra mim é maravilhoso”, afirma Carlos.

A SSM tem cerca de 400 colaboradores em sua unidade no Sul do País e deve chegar a 1.200 na unidade de Pernambuco e tem crescido acompanhando a ampliação do setor de energia solar. “Um dos principais motivos de satisfação no nosso negócio é a geração de emprego por meio das nossas fábricas. Na região Sul nós empregamos quase 400 pessoas. Nossa fábrica em Pernambuco vai chegar a empregar 1.200 pessoas. E o mais importante, quando você trabalha com um produto de qualidade, você vê que o cliente final que vai instalar um sistema fotovoltaico, seja uma indústria, seja um comércio, seja uma residência, aquela pessoa sabe da segurança e que também está gerando emprego dentro da empresa dele, seja o empregador, o instalador, a revenda, o distribuidor ou o próprio eletricista. A cadeia é bem longa”, disse. 

. “Fizemos o lançamento do nosso tracker. A SMM é a única empresa dentro da Intersolar 2022 com dois estandes. O estande principal, próximo à parte de alimentação, e o estande do carport, separado. Fazemos isso para demonstrar a qualidade dos nossos produtos e dos nossos clientes e para dar um espaço melhor e um conforto para o atendimento. Logo vocês vão ter notícias da Intersolar e a SSM no mundo”, disse. 

“Nosso principal segmento são as estruturas de fixação para os painéis fotovoltaicos,  atendemos todas as linhas. Hoje nós atendemos tanto na parte do sistema rooftop, de alumínio, sistema de inclinação, solo tracker, estacionamento. Então a gente atende toda linha. O principal da nossa empresa, onde ela surgiu. são os projetos especiais. Nós temos uma engenharia muito forte, nós somos fabricantes, então a gente consegue atender esses projetos especiais, seja do Estado, seja privado”, afirmou.

“Estamos aumentando nossa capacidade produtiva. Quando a gente aumenta nossa capacidade produtiva, consegue gerar mais emprego, mas principalmente incentivar o custo mais acessível da energia fotovoltaica no Brasil. Seja na geração distribuída, que é um pouco mais carente, seja na geração mais centralizada. Nós ajudamos a tornar essa energia mais barata para quem consome, para o consumidor final.” 

Clamper aposta em inovação e diversidade para se destacar no setor de energia solar

Empresa tem laboratório para testes e novas descobertas e possui 75% de mulheres em sua equipe de colaboradores

A Clamper, empresa com DNA brasileiro, criada em Minas Gerais e que produz dispositivos contra surtos elétricos para equipamentos do setor de energia solar, aposta na inovação e na diversidade para se destacar em um mercado que tem crescido de forma expressiva e que, ao mesmo tempo, tem se tornado cada vez mais competitivo e exigente.

Com um laboratório de 400 metros quadrados que funciona como ferramenta para inovação, novos projetos e testes dos itens de sua linha de produção, a Clamper é um dos destaques da Intersolar South America 2022, maior feira do setor de energia solar da América Latina, realizada em São Paulo, no Expo Center Norte. 

“Estamos participando de forma efetiva do palco Inovação da feira, onde teremos três dias de palestras abordando vários temas, desde instalação de string box, necessidade desse string box e como trazer um payback pro seu sistema solar. A Clamper vem se preparando para o futuro entrando também no mundo IOT com produtos que vão começar a conversar com os sistemas que a gente tem hoje, a distância. A Clamper está sempre se atualizando”, disse Eliane Cândido, gerente comercial da Clamper.

Para Eliane, o uso de tecnologia de ponta na produção de componentes de equipamentos que operam sistemas de energia não deveria nem ser um diferencial, mas um item obrigatório. “Toda empresa deveria se capacitar para poder entregar um produto de qualidade ao seu cliente final. A Clamper conta com um laboratório de 400 m² onde faz testes em todos os seus produtos antes do envio para seus clientes, sempre utiliza esse laboratório para poder desenvolver os novos produtos, leva os clientes para acompanhar esses testes para atestar a confiabilidade dos produtos”, afirmou.

Um dos destaques da produção da empresa é o dispositivo contra surtos elétricos, que tem a finalidade de proteger e dar uma vida longa para os equipamentos eletroeletrônicos.“Hoje nós trabalhamos com DPS Front. É um DPS destinado para quadro primário e secundário, que atende aos requisitos da norma NR10 – 5419 que é um produto essencial para qualquer tipo de instalação”, disse Eliane.

“Para a Intersolar trouxemos também a strap box, que é a proteção do lado da corrente contínua dos sistemas fotovoltaicos. Também temos a front box, que é um produto destinado para proteção do lado da corrente alternada. E como novidade, trouxemos a proteção dos carregadores de veículos elétricos. A gente conta com protetores tanto para wallbox quanto proteção pro cabo SOS. A gente trouxe como novidade aí já pensando no futuro a proteção  dos carregadores elétricos”, disse.

Diversidade
A equipe da Clamper é composta por um time com 75% de mulheres, o que coloca a empresa na linha de frente da diversidade de gênero e no combate ao preconceito no setor produtivo. “A Clamper é uma empresa que atua na diversidade. Nós trabalhamos com profissionais capacitados, independente de gênero, da raça. Somos uma empresa que se preocupa com o ser humano. A gente tem, sim, 75% de mulheres na nossa equipe. Nossa planta fabril, onde são feitos todos os nossos equipamentos, tem 70% de mulheres. Podemos citar a atenção e a delicadeza no trabalho como fatores fundamentais dessa escolha. Não que o homem não tenha, mas a mulher consegue transmitir isso para seu trabalho”, declarou. 

A empresa
A Clamper tem produtos de ponta que concorrem com equipamentos oriundos da Alemanha, dos Estados Unidos. Estamos falando da mesma tecnologia ou até em coisas superiores, mas com um preços muito competitivos, por sermos uma empresa brasileira. Entregamos um produto de alta performance com um custo mais em conta aqui pro Brasil”, disse.

“Os produtos da Clamper são desenvolvidos dentro de toda a tecnologia e a gente toma o maior cuidado com a embalagem a gente utiliza embalagem sustentável são papéis que foram reciclados papelão reciclados então a gente contribui de alguma forma emitindo menos lixo no ecossistema”, disse Eliane.

A Clamper é uma empresa familiar fundada há 30 anos por Ailton Ricaldoni, que trabalhou durante toda a sua vida como engenheiro e suando a versatilidade para proteger os produtos eletrônicos. A empresa tem como missão disseminar o conhecimento entre os brasileiros e entre os técnicos. Tem ainda plataformas de assistência aos integradores e também aos eletricistas, que é um programa de vantagens onde nosso cliente pode contar com o auxílio da Clamper.”

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