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Hospital das Forças Armadas celebra 50 anos com investimento em energia solar

Usina fotovoltaica na área do estacionamento terá estrutura com 9.176 painéis solares e potência de 5 MW. Com mais de 1,5 mil vagas, carport permitirá uma economia mensal estimada de aproximadamente R$ 335 mil

O Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília (DF), celebra seu cinquentenário com investimento de R$ 20,7 milhões em energia solar. Com isso, o hospital terá a maior usina fotovoltaica com MLPE do Brasil, com estrutura de 9.176 painéis de energia solar e potência de 5MW, em uma área total de 25 mil metros quadrados. Quando concluído, o carport, com mais de 1,5 mil vagas, permitirá uma economia mensal estimada de aproximadamente R$ 335 mil ou R$ 4 milhões por ano, com um payback de cinco anos e meio.

O momento de comemoração do jubileu coincide com a conclusão da primeira etapa da construção em que foram instalados 1.850 painéis solares, número que representa 20% dos módulos que serão instalados em toda a obra.

“Foram três meses para a execução do projeto, dois meses para o protótipo e cinco meses para execução dessa primeira etapa. Já estamos com 40% da obra concluída e previsão de entrega para o mês de agosto”, conta Fábio Lamounier, CEO da Renova Engenharia, empresa responsável pela realização da construção.

Os kits fotovoltaicos utilizados na usina foram fornecidos pela Ecori Energia Solar. “Estamos muito animados em fazer parte da construção da maior usina com MLPE do Brasil. Um projeto de alta complexidade como este reforça que a tecnologia MLPE é a mais moderna e indicada para todos os tipos de uso. Além disso, o modelo de carport indica que é possível expandir o uso de energia solar fotovoltaica em larga escala em áreas comerciais e de serviços dentro das cidades”, afirma Leandro Martins, presidente da Ecori Energia Solar.

A construção de um carport é ainda mais complexa quando se trata de um hospital, local que requer cuidados redobrados. “Este projeto é desafiador. Precisamos adequar nossa necessidade à realidade local. Tudo isso com o agravante de ser uma área hospitalar, em que precisamos estar sempre vigilantes com as questões de desligamento de energia, uso de ferramentas sonoras, entre outros pontos que vamos descobrindo no dia a dia”, destaca Fábio.

Outra questão primordial na execução da usina é a segurança da estrutura para suportar esforços de tração como os ocasionados pelo vento. Para isso, os projetos de estrutura e fundação foram estudados até que os engenheiros chegassem ao melhor modelo de estrutura, com postes de apoio único na área central entre duas vagas de estacionamento, ao invés de postes duplos nas pontas de cada vaga. Ou seja, com a estrutura apoiada em um ponto só, com inclinação de 12 graus e altura mínima de três metros e máxima de 5,2 metros. “Essa solução foi baseada em diversas análises e laudos periciais. Além disso, foi realizado um procedimento de tração, simulando o arrancamento pelo vento para verificar se o que foi projetado estaria dentro das condições propostas. Assim, o sistema suportou uma carga de tração até duas vezes superior ao que estaria previsto em projeto”, explica Fábio Lamounier.

Parceria ampliada com o Ministério da Defesa
Este é o segundo projeto de energia solar de alta complexidade realizado pelo Ministério da Defesa. O primeiro, inaugurado há um ano, foi a implantação de uma usina fotovoltaica com MLPE no telhado do próprio ministério, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A usina, com potência instalada de 528 kWp, recebeu um investimento de R$ 2,4 milhões e conta com cerca de 1.600 painéis em uma área de 3.200 metros quadrados. A usina supre cerca de 35% da energia consumida, o que reduziu a conta de luz e ainda tornou o edifício mais sustentável. Todos os equipamentos de energia solar foram fornecidos pela Ecori e a comercialização, engenharia e instalação também ficaram a cargo da Renova Engenharia.

“Nossa presença em projetos como esses reforça nosso compromisso de levar a energia solar ao alcance de todos, seja em residências, edifícios públicos, indústrias, comércios e serviços. A energia solar fotovoltaica é uma fonte sustentável e boa para todos”, destaca Leandro Martins.

Sobre a Ecori Energia Solar
A Ecori Energia Solar foi fundada em 2010 em São José do Rio Preto (SP), onde está seu escritório central. Na cidade ao lado, Mirassol, está seu maior centro logístico. Também tem escritórios e centros de distribuição em Barueri (SP), Itajaí (SC) e Recife (PE). Conta com uma rede de 29 unidades B2B pelo país. É pioneira no Brasil na mais avançada tecnologia em energia fotovoltaica, a MLPE, sistema formado por microinversores e inversores com otimizadores de potência. Trabalha diretamente com a importação e distribuição de equipamentos para o mercado de energia solar on-grid, atendendo exclusivamente revendedores, instaladores e integradores. As soluções da Ecori atendem tanto o mercado residencial quanto comercial, rural e industrial. No final de 2021, a Ecori foi escolhida como a melhor distribuidora do setor fotovoltaico brasileiro no prêmio da Solar TV. www.ecori.com.br.

Os Painéis Solares da Estação Espacial Internacional

A Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) é uma espécie de laboratório espacial que começou a ser construído em 1998 e foi um grande marco na ciência e na história de colaboração entre vários países. A primeira tripulação partiu em 31/10/2000 e dois dias depois os primeiros trabalhos começaram a ser realizados. Conhecida como expedição n°1, ela era composta pelo comandante americano Bill Shepherd e os russos Yuri Gidzenko e Sergei Krikale.

Localizada a 300km da Terra, a ISS funciona como um laboratório de pesquisa para as mais diversas áreas do conhecimento e para se manter funcional em órbita, ela obtém toda sua energia do Sol através de quatro conjuntos de painéis que podem gerar até 120 kW de eletricidade. A tensão gerada é de cerca de 160 volts DC e uma unidade conversora reduz para 124 volts DC para uso do segmento americano.

Foto 01: Detalhe de um dos conjuntos de painéis solares da Estação Espacial Internacional, 23/09/2015. Crédito: Samantha Cristoforetti ESA/NASA

Todo esse conjunto possui 262.400 células solares e cobrem mais da metade de um campo de futebol. Cada matriz de um dos oito painéis solares tem 31 metros de comprimento e 12 metros de largura.

A envergadura de um painel solar é de 73 metros e é maior do que a envergadura de um Boeing 777, que é de 65 metros. Na captação de energia, é interessante entender que quando os painéis estão direcionados para a luz solar, 60% da energia é utilizada para carregar as baterias e quando a ISS está na escuridão, as baterias atuam e fornecem a energia necessária.

Foto 02: Vista parcial da Estação Espacial Internacional com a Terra e a escuridão do espaço ao fundo, 25/03/2009. Crédito: NASA (S119E008339)

Não é nenhuma novidade a utilização de painéis solares em satélites e estações espaciais. Em 1958, o EUA lançou para órbita o Vanguard 1, que é considerado o primeiro satélite a ser alimentado por energia solar e uma das suas funções era obter medidas geodésicas terrestres. Ele também fez parte da contribuição dos EUA para o Ano Geofísico Internacional (1957-58). Já a estação espacial russa (Mir), que inclusive já não existe mais, recebia também grande parte da sua energia através dos painéis solares, tanto que, fisicamente, ela parecia ter mais painéis do que módulos.

Em suma, o Sol é a fonte principal de energia para os equipamentos que estão no espaço, é uma combinação de baterias e painéis solares que mantém as atividades cotidianas. Em alguns casos, há uma combinação de combustíveis para realizar manobras mais importantes, como a correção de órbita.

Em 31/10/2020 devemos celebrar os 20 anos da presença humana na ISS. Ao todo, mais de 220 pessoas de 17 países estiveram participando das expedições. Esta data também é importante para pontuarmos os principais desenvolvimentos que foram realizados nestas duas décadas, e sabermos o quanto os cientistas estão preocupados em tornar mais eficiente a produção de energia, o que contribui, diretamente, para os projetos de energia fotovoltaica aqui na terra.

Referências Bibliográficas:

About the Space Station Solar Arrays. NASA. Disponível em:

<https://www.nasa.gov/mission_pages/station/structure/elements/solar_arrays-about.html>. Acesso em: 10 ago. 2020.

Mir Space Station. NASA. Disponível em: <https://history.nasa.gov/SP-4225/mir/mir.htm>. Acesso em: 10 set. 2020.

Station solar panels. ESA. Disponível em:

<https://www.esa.int/ESA_Multimedia/Images/2015/09/Station_solar_panels>. Acesso em: 25 ago. 2020.

The world’s oldest scientific satellite is still in orbit. BBC. Disponível em:

<https://www.bbc.com/future/article/20171005-the-worlds-oldest-scientific-satellite-is-still-in-orbit>. Acesso em: 04 set. 2020.

Where Does The ISS Get Its Power?.FORBES. Disponível em:

<https://www.forbes.com/sites/quora/2017/05/19/where-does-the-iss-get-its-power/#176b6ec67149>. Acesso em: 15 ago. 2020.

Sobre o autor:

Célula Energia Cursos e Treinamentos

A Célula Energia Cursos e Treinamentos promove conteúdos, cursos e workshops na área de energia limpa para profissionais da área, sendo técnicos, eletricistas, engenheiros e trabalhadores da cadeia produtiva solar em busca de aprimoramento e atualização. Com uma abordagem dinâmica, de fácil compreensão e alinhada com o que há de mais atual na área de energia limpa renovável, os cursos da Célula Energia abordam os principais temas relacionados à Energia Solar Fotovoltaica.

Webinar: O Uso de Inversores Fotovoltaicos em Instalações com Geradores à Diesel

‘O Uso de Inversores Fotovoltaicos em Instalações com Geradores à Diesel’ é tema a ser discutido no webinar realizado pela Célula Energia e pela empresa convidada Ecori.

Participe!

🗓️ Data: 24 de setembro de 2020

⏰ Horário: às 19h

🖥️ Plataforma: Zoom

✅ Vagas limitadas!

EVENTO GRATUITO

Sobre a Empresa Convidada:

Ecori Energia Solar

Importadora, Distribuidora, Indústria e Franchising de Energia Solar. Distribuidora oficial da APsystems no Brasil.

Em constante estudo desde o ano de 2001, os idealizadores da ECORI ENERGIA SOLAR vem acompanhando a evolução deste mercado em diversos países do mundo, analisando tecnologias, vantagens e desvantagens das diferentes soluções existentes, participando de feiras Internacionais do setor, visitando fabricantes em diversos países e debatendo muito com experts e formadores de opinião, a ECORI ENERGIA SOLAR criou uma rede de parceiros e colaboradores que respaldam a empresa hoje e faz valer a pena todo o esforço de mais de 15 anos de estudos, viagens, etc

🌐 Saiba mais: www.ecorienergiasolar.com.br

Qual é o tipo de curto-circuito mais comum em Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica?

Foto: Torres de transmissão na entrada da Subestação Itatiba 500kV/138kV, entre as cidades de Itatiba e Valinhos-SP

Os sistemas de distribuição de energia elétrica estão constantemente sujeitos a eventos indesejados que causam perturbações em seu estado normal de operação. Esses eventos impactam diretamente o sistema de potência e alteram, significativamente, as grandezas elétricas (tensão, corrente, frequência e resistência) que estão presentes nestes sistemas, provocando alterações de parametrização do sistema elétrico e colocando em risco a segurança dos equipamentos eletrônicos, eletromecânicos e partes da rede de distribuição.

Os curtos-circuitos são os eventos indesejados mais comuns em sistemas de potência. Um curto-circuito consiste em um contato entre condutores sob potenciais diferentes. Este contato pode ser direto (entre os condutores ou através de impedância) ou indireto (através de arco voltaico).

Abaixo, apresentamos mais detalhes para cada tipo de curto-circuito e as frequências de ocorrências na rede elétrica através de um estudo estatístico.

Frequências típicas de ocorrências de curtos-circuitos. Fonte: Análise de Curto-Circuito e Princípios de Proteção em Sistemas de Energia Elétrica.

Curtos-circuitos trifásicos ou simétricos: 5%

  • Menor Frequência;
  • Fases igualmente solicitadas;
  • Cálculo por fase, considerando apenas o circuito equivalente de sequência positiva.

• Curtos-circuitos dupla-fase (bifásico): 15%;

  • Curto-circuito assimétrico, isto é desequilibrado;
  • Correntes desequilibradas;
  • Cálculo utilizando componentes simétricas.

• Curtos-circuitos dupla-fase-terra (bifásico-terra): 10%;

  • Curto-circuito assimétrico, isto é desequilibrado;
  • Cálculo utilizando componentes simétricas.

• Curtos-circuitos fase-terra: 70%;

  • Maior ocorrência;
  • Curto-circuito assimétrico, isto é desequilibrado;
  • Cálculo utilizando componentes simétricas.

Outra ilustração interessante de observar os curtos-circuitos é com relação ao comportamento dos ângulos de defasagem dos circuitos trifásico, bifásico e monofásico e sua condição normal em função da tensão (V).

Figura 1: Fasores de tensões e correntes durante os curtos-circuitos. Fonte: Análise de Curto-Circuito e Princípios de Proteção em Sistemas de Energia Elétrica.

Podemos considerar, normalmente, que os curtos-circuitos ocorrem em:

• Barramentos das Subestações, quadros elétricos, geralmente devido à ação de elementos externos;

• Linhas aéreas, devido a sobre-tensões de descargas atmosféricas ou ação de elementos externos (aves, ramos de árvores, etc.), ruptura de condutores, isoladores e apoios;

• Cabos subterrâneos, transformadores e máquinas rotativas e aparelhagem de corte, devidos a falhas de isolamento (aquecimento, efeitos mecânicos, envelhecimento, campos elétricos elevados).

Os curtos-circuitos podem gerar consequências e provocar grandes danos na rede de distribuição, afetando os equipamentos eletrônicos, cabos, equipamentos eletromecânicos, geradores e podem até causar incêndios, ocasionando queda de tensão, dissipação de corrente nos cabos de distribuição elétrica, conhecido como “Efeito Joule”, sobretensões, sobrecargas e sobre frequências.

E como principais causas dos curtos-circuitos com maior frequência de ocorrência em sistemas de potência, destacamos os seguintes:

  • Descargas atmosféricas;
  • Falhas de isolação;
  • Envelhecimento dos componentes elétricos;
  • Ventos e tempestades;
  • Queimadas;
  • Queda de árvore sobre as linhas de transmissão aéreas;
  • A presença de animais silvestres em quadros elétricos;
  • Manobras incorretas.

Todos os sistemas elétricos são desenvolvidos para permitir a limitação dos curtos-circuitos à área mais restrita possível, utilizando-se de equipamentos de proteções apropriados que podem ser operados em condições extremas de curto-circuito sem sofrer degradação dos seus parâmetros e estruturas físicas, e da própria impedância dos elementos que compõem o mesmo, como transformadores, linhas de transmissão, entre outros, que tem o efeito de diminuir a corrente de curto circuito.

Entretanto, se o curto-circuito não for extinto de forma rápida, as alterações da corrente e tensão na rede podem afetar consideravelmente todos os equipamentos que estarão conectados.

Referências Bibliográficas:

MAMEDE, JOÃO. Instalações Elétricas Industriais. Curto-Circuito nas instalações elétricas. 7ª Edição

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Procedimento de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional (PRODIST) – Módulo 8: Qualidade da Energia Elétrica, 2008, https://www.aneel.gov.br/modulo-8

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Fator de potência, 2018.

CARDOSO, Fábio Lamothe. Correção do Fator de Potência. Eletro-Estudos Engenharia. UERJ. 2007.

DAZA, Eric Fernando Boeck; SPERANDIO, Mauricio. Sistema de Armazenamento de Energia Desafios Regulatórios e Econômicos para sua Inserção em Sistemas de Potência. 2019. Eric Fernando Boeck Daza.

F. Sato, W. Freitas Análise de curto-circuito e princípios de proteção em sistemas de energia elétrica. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

G. Barreto, C.A. Castro, C.A.F. Murari, F. Sato, Circuitos de corrente alternada: fundamentos e prática, Oficina de Textos, 2012.

MEDEIROS, JUNQUEIRA. Análise do Impacto de Religamentos nos Pedidos de Ressarcimento por Danos Elétricos Uberlândia, Universidade Federal de Uberlândia, Brasil-2018. Disponível em: https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/23442/1/AnaliseImpactoReligamentos.pdf. Acesso em: 21/06/2020

Sobre o autor:

Prof. Esp. William Cambuhi de Oliveira

Fundador da Célula Energia Cursos e Treinamentos, Engenheiro de Controle e Automação e Pós-Graduado em Sistema de Potência pelo UNISAL. Possui mais de 10 anos de experiência com projetos elétricos em distribuição conforme a ABNT NBR 5410:2004, ABNT NBR 5419:2015 e ABNT NBR 16690:2019. Professor e palestrante na área de energia solar fotovoltaica e projeto elétrico de distribuição e dimensionamento de componentes elétricos.

Palestra: O Processo de Fabricação de Módulos Fotovoltaicos

Inscreva-se, participe e conheça sobre o processo de fabricação dos módulos fotovoltaicos.

🗓️ Data: 22 de setembro de 2020 ⏰ Horário: às 19h30 🖥️ Plataforma: Microsoft Teams

Vagas limitadas!

EVENTO GRATUITO

>> ATENÇÃO: No dia do evento mandaremos o link de acesso do webinar! Fique atento(a) a sua caixa de e-mail e whatsapp!

Sobre o Palestrante:

Prof. Eng. Esp. William Cambuhi de Oliveira

Fundador da Célula Energia Cursos e Treinamentos, Engenheiro de Controle e Automação e Pós-Graduado em Sistema de Potência pelo UNISAL. Possui mais de 10 anos de experiência com projetos elétricos em distribuição conforme a ABNT NBR 5410:2004, ABNT NBR 5419:2015 e ABNT NBR 16690:2019. Professor e palestrante na área de energia solar fotovoltaica e projeto elétrico de distribuição e dimensionamento de componentes elétricos.

Sobre a Estácio:

Com quase cinco décadas e mais de 500 mil alunos, a Estácio é um dos maiores e mais respeitados grupos do setor educacional do Brasil. No ensino presencial, atua em 23 estados e no Distrito Federal, totalizando cerca de 90 Unidades. Já no Ensino a Distância, estamos em todo o Brasil por meio de nossos mais de 600 polos de EaD. Nossas instituições e cursos são reconhecidos pelo MEC com elevados conceitos de qualidade.

Saiba mais: https://portal.estacio.br/

Introdução à Energia Solar FV: Dimensionamento de Sistemas Off-Grid e Grid-Tie

✔️ Inscreva-se no curso de Introdução à Energia Solar FV: Dimensionamento de Sistemas Off-Grid e Grid-Tie ☀️⚡, ministrado pelo Prof. Esp. Eng. William Cambuhi e Prof. Me. Murillo Franco e aprenda sobre o processo de fabricação dos módulos fotovoltaicos, os conceitos fundamentais de energia x eletricidade e o dimensionamento do sistema On-Grid e Off-Grid.

Neste momento delicado, queremos ajudar você a crescer profissionalmente. Aqui na Célula Energia, não medimos esforços para te surpreender com um ensino de excelência, afinal, “formação de qualidade ao alcance de todos” é o nosso lema!

Você vai aprender sobre:

  • Conceitos fundamentais da energia x eletricidade;
  • Conhecimento aos semicondutores fotovoltaicos;
  • Diferença entre aquecedores solares e energia solar fotovoltaica;
  • Analise geometria solar;
  • Irradiação e insolação;
  • Funcionamento das células fotovoltaicas, novas tecnologias e módulos fotovoltaicos e suas características técnicas;
  • Aplicação de módulos fotovoltaicos, inversores fotovoltaicos Off-Grid, regulador de carga, baterias e leitura dos datasheets;
  • Aplicação dos módulos fotovoltaicos, inversores fotovoltaicos Grid-Tie e leitura dos datasheets;
  • Componentes elétricos DC e CA para sistemas Off-Grid e Grid-Tie;
  • Conceitos das normas: NBR 5410, NBR 16690 e NBR 5419;
  • Cálculo da energia produzida pela célula fotovoltaica, módulos fotovoltaicos e sistema fotovoltaicos Off-Grid e Grid-Tie;
  • Componentes elétricos dos sistemas fotovoltaicos isolado da rede elétrica – Off-Grid;
  • Componentes elétricos dos sistemas fotovoltaicos conectados com a rede elétrica – Grid-Tie;
  • Resolução Normativa 482/2012 e 687/2015 da Aneel e suas características à rede e requisitos técnicos das concessionárias;
  • Simulações reais dos sistemas fotovoltaicos exposto ao sol Off-Grid e Grid-Tie. 

Carga Horária do Curso: 16 horas

🗓️ Data: de 24 a 28/08/2020

Horário: das 19h às 22h

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☑️ Local: em sua casa, afinal o curso tem modalidade on-line e ao vivo⁣⁣.

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Inversor Fotovoltaico e Geradores à diesel – Procedimento de Segurança

Este artigo teve iniciativa quando observamos muitas dúvidas de colegas engenheiros e em inspeções realizadas que possuíam sistema fotovoltaico interligado com gerador à diesel na mesma unidade. Com isso, fomos motivados no desenvolvimento dessa explicação, para que se possa evitar problemas entre gerador fotovoltaico conectado à rede elétrica e o gerador de emergência.

Quando é aplicado um sistema de energia solar fotovoltaica em uma unidade que já existe um gerador à diesel, é necessário no mesmo barramento R, S, T, que esteja alimentando o gerador à diesel, desenvolvermos alguns ajustes inteligentes.

R – Fase 1 do painel de distribuição do sistema de potência AC

S – Fase 2 do painel de distribuição do sistema de potência AC

T – Fase 3 do painel de distribuição do sistema de potência AC     

O sistema de energia solar fotovoltaica Grid-Tie e o Gerador à diesel no mesmo barramento podem ser interligados juntos?

Não! O sistema fotovoltaico Grid-Tie é conectado com a rede elétrica e trabalha sincronizado com a mesma e quando tem uma queda de energia ou a falta de transmissão da concessionária, o inversor fotovoltaico não gera energia. O gerador de emergência à diesel supre a falta de energia da concessionária, porém, quando o gerador de energia solar e o gerador à diesel estiverem no mesmo barramento e sem comandos elétricos, o inversor fotovoltaico estará gerando energia

Quais os efeitos quando dois geradores estiverem ligados na mesma unidade?

1. Corrente reversa:

A corrente reversa (A) é um fluxo de corrente (A) que trabalha no sentido contrário ao fluxo de operação normalizado.

2. Sobre-tensão na rede, ocasionando grandes problemas:

A sobre tensão é maior que a tensão nominal (V) – a que um determinado equipamento deve ser ligado para operar de forma estável e corretamente. A sobre tensão pode danificar os equipamentos energizados.

3. Afundamento de tensão:

Afundamento de tensão é a variação de tensão (V) que ocorre momentaneamente. Essa variação pode ser maior ou menor que a tensão nominal. 

O correto nesses estudos é aplicar os contatores de comandos para que quando o sistema fotovoltaico Grid-Tie estiver ligado com a rede elétrica o gerador à diesel estará desligado e vice-versa, conforme figura 1. 

Figura 1: Diagrama elétrico do gerador à diesel x gerador fotovoltaico Grid-Tie

Explicando o funcionamento com contatores elétricos que acionará por meio de comandos o gerador à diesel e desligará o sistema fotovoltaico na ausência de energia da rede elétrica.

Quando K1 (contator do gerador à diesel está acionado), o K2 (contator do gerador fotovoltaico (Grid-Tie) NÃO estará acionado). Se K2 (contator do gerador fotovoltaico estiver acionado), então K1 (contator do gerador à diesel NÃO estará acionado).

Comportamento da linha de transmissão.

Comportamento de uma linha de transmissão de uma tensão de 13,8 kV. Logo teremos um pico de tensão se aplicarmos:

Aplicando os cálculos no software ATP DRAW, logo teremos a simulação de uma rede trifásica em corrente (A), conforme figura 2. 

Figura 2: Simulação de chaveamento transitórios trifásico – ATP DRAW

Conclusão:

Com isso, recomenda-se que para todas às aplicações de energia solar fotovoltaica – Grid-Tie seja aplicado esse estudo para evitar problemas como sobre-tensão, corrente reversa e afundamento de tensão. Todas as obras antes da implantação fotovoltaica, devem ser vistoriadas e analisadas e se existir um gerador à diesel no local, recomenda-se aplicar esse estudo.

Referências:

Costa, C. A. et al., 2012. Estratégias de Controle Digital Aplicado em PLL Trifásico para Sincronismo Eficiente de Conversores Estáticos Utilizados em Sistemas de Geração de Energia. Campina Grande.

NASCIMENTO, Klaus V. Do. Metodologia de Analise de Variações de Tensão Causadas pela Proteção Anti-Ilhamento de Geradores Síncronos Distribuídos. Dissertação apresentada para a obtenção do título de Mestre em Engenharia Elétrica a Escola de Engenharia de São Carlos. 2013.

Jia, Y., Zhao, J. & Fu, X., 2014. Direct Grid Current Control of LCL-Filtered Grid-Connected Inverter Mitigating Grid Voltage Disturbance. IEEE TRANSCTIONS ON POWER ELECTRONICS.

Yazdani, A. & Iravani, R., 2010. Voltage-Sourced Converters in Power Systems: modeling, control, and applications. 

Sobre o autor:

Prof. Esp. William Cambuhi de Oliveira

Fundador da Célula Energia Cursos e Treinamentos, Engenheiro de Controle e Automação e Pós-Graduado em Engenharia Eletrotécnica e Sistemas de Potência pelo UNISAL. Possui mais de 10 anos de experiência com projetos elétricos em distribuição conforme a ABNT NBR´s: 5410:2004, 5419:2015, 16690:2019 e 16274:2014 . Professor e palestrante na área de energia solar fotovoltaica e projeto elétrico de distribuição e dimensionamento de componentes elétricos.

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