Energia Solar Fotovoltaica: O avanço tecnológico das células fotovoltaicas e suas aplicações.

Introdução

O sistema elétrico nacional adquiriu características únicas, se comparadas com outros países, ao longo do tempo. O Brasil possui uma matriz energética baseada em energias renováveis, com baixa emissão de gases do efeito estufa, e o setor elétrico passa por constantes mudanças. Atualmente em 2024, conforme o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS, 2024) e Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL, 2024) temos os dados de 16 GW em energia solar fotovoltaica com geração centralizada e 34 GW em geração distribuída, totalizando 50 GW em energia solar fotovoltaica. Para que essa energia seja gerada com qualidade, é necessário ter módulos fotovoltaicos com qualidade e com células com boa eficiência. Atualmente, encontra-se no mercado, células fotovoltaicas com três topologias diferentes, entre elas: PERC ”emissor passivado e célula traseira”, TOPCon “contato passivado com óxido de efeito túnel” e HJT “Tecnologia de Heterojunção”. (M.A.Green, Efficient Silicon Solar Cell, 1989).

Nos anos de 2012 até 2018, as tecnologias de células (Policristalina), dominou o mercado brasileiro, formando módulos convencionais, tipicamente formadas por 72 células fotovoltaicas e com o passar dos anos, os fabricantes de módulos foram evoluindo as tecnologias. Os módulos fotovoltaicos com tecnologia Poli, entregavam uma eficiência da ordem de 16% a 17% e com coeficiente de temperatura da ordem -0,41%/°C. (Datasheet Trina Solar).

A eficiência da célula PERC já está próxima do limite teórico; com isso, fica difícil o aumento e não consegue resolver completamente o fenômeno da falha de luz gerada por células baseadas em silício do tipo P. (Fischer, H, 1973), (Ramspeck, K, 2012). Analisando o datahseet do fabricante de módulos fotovoltaicos, observa-se que o coeficiente de temperatura e a curva de garantia de performance da tecnologia PERC é inferior que a topologia TOPCon. (Datasheet Trina Solar), esses estudos vão ser apresentados por meio de simulação mostrando a retenção de energia nos próximos 30 anos das tecnologias citadas acima e com esses dados, iremos observar a diferença entre as topologias PERC e TOPCon.

As células fotovoltaicas com tecnologia TOPCon estão em constante evolução de eficiência e a sua estrutura é formada por contato de passivação, aumentando a probabilidade de portadores de múltiplos elétrons, melhorando significamente os parâmetros relacionados a tensão de circuito aberto (Voc) e corrente de curto circuito (Isc).

E por fim, vem a tecnologia (HJT), no qual está em desenvolvimento e sendo testado constantemente pelos fabricantes chineses. Essa tecnologia é formada por estrutura igual da tecnologia PERC e é composta de silício cristalino e materiais de silício amorfo. A estrutura da tecnologia HJT é combinada com passivação dupla de filme finos de silício amorfo e pastilhas de silício tipo N, pode aumentar muito a potência e mitigar a degradação induzida pelo potencial (PID).

A tecnologia PERC tem uma degradação de potência no primeiro ano aproximadamente de 2% e nos anos seguintes resultará uma perda da ordem de 0,4%. Já a tecnologia TOPCon e HJT terá uma degradação de potência no primeiro ano de aproximadamente 1% e a cada ano seguinte uma perda de 0,37%. O coeficiente de temperatura da tecnologia (HJT) e TOPCon é o menor segundo os estudos, fazendo com que esses módulos fotovoltaicos tenham uma melhor performance que a tecnologia PERC em lugares com alta temperatura. Apresentando os parâmetros de coeficiente de temperatura retirado do datasheet de um fabricante de módulos fotovoltaicos, teremos as seguintes informações: módulos compostos por células fotovoltaicos PERC com coeficiente de temperatura (-0.34%/°C) e para módulos compostos por células fotovoltaicas TOPCon com coeficiente de temperatura de (-0,29 %/°C). (Trina Solar, 2024).

O objetivo dessa pesquisa, é trazer as informações e resultados por meio de estudos científicos e simulações aplicadas no software PVsyst entre as topologias citadas acima e comprovar qual tem a melhor performance entre as tecnologias. Para esse estudo, foi elaborado um sistema fotovoltaico formado por módulos fotovoltaicos e inversor fotovoltaico.

Nesse primeiro estudo, foram escolhidas duas topologias de módulos fotovoltaicos composto por células fotovoltaicas com tecnologia TOPCon e PERC, simulando a geração na capital de Cuiabá – MT. A cidade escolhida para essa simulação foi estratégica devido a alta temperatura que essa cidade apresenta conforme Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

 Material e Métodos

            Com os avanços tecnológicos em células fotovoltaicas, necessitou-se da aplicação dessas tecnologias na formação dos módulos fotovoltaicos para um avanço significativo da eficiência e potência. A metodologia utilizada pelos fabricantes chineses é entregar células fotovoltaicas com performance quando exposto ao clima de alta temperatura, como no Brasil. Para formação dos módulos fotovoltaicos são necessários os seguintes componentes:

– Vidro fotovoltaico,

– Encapsulante EVA,

– Células fotovoltaicas,

– Encapsulante EVA,

– Backsheet,

– Moldura de alumínio

            As células fotovoltaicas são sensíveis e necessitam de cuidados no transporte e na instalação dos módulos fotovoltaicos. Esse cuidado evitará eventos indesejado com os módulos fotovoltaicos como microfissuras nas células fotovoltaicas e isso pode afetar a qualidade da geração do sistema fotovoltaico. A figura 1 mostra a imagem de um módulo fotovoltaico com as suas dimensões.

Figura 1 Módulo Fotovoltaico com tecnologia de Células i-TOPCon. Fonte: Datasheet_Vertex_NEG21C.20_PT_2024_A%20(10).pdf

Nota: Datasheet da Trina Solar

            Esse módulo fotovoltaico é composto por 132 células com tecnologia N-type i-TOPCon e pesa 38,3 kg. (Trina Solar, 2024). Todo sistema fotovoltaico, antes de ser implantado no telhado, é necessário fazer um estudo por um engenheiro civil para analise estrutural. Essa tecnologia é conhecida como “half cell” (meia célula, em português) é uma abordagem utilizada em células fotovoltaicas para melhorar a eficiência e o desempenho dos módulos fotovoltaicos. Em uma célula fotovoltaica convencional, uma única célula fotovoltaica é composta por uma única junção p-n, que converte a luz solar em eletricidade.No entanto, nas células fotovoltaicas de meia célula, a célula é dividida em duas metades, e cada metade opera de forma independente.

Essa divisão em “meia célula” tem algumas vantagens:

Redução da resistência interna: Como a corrente precisa percorrer uma distância menor em cada meia célula, há uma redução na resistência interna da célula fotovoltaica. Isso resulta em menores perdas de energia durante o transporte de elétrons.

Redução do efeito de sombreamento: Se uma parte do módulo fotovoltaico é sombreada (por nuvens, folhas de árvores, ou outras obstruções), apenas a metade sombreada do módulo é afetada, enquanto a outra metade continua a gerar energia.

Menor degradação de desempenho: As células fotovoltaicas de meia célula também podem ser menos suscetíveis à degradação do desempenho ao longo do tempo, pois cada metade da célula opera em uma corrente mais baixa, reduzindo o estresse sobre os materiais.

Melhoria na eficiência: No geral, essas vantagens contribuem para uma melhoria na eficiência geral da célula fotovoltaica.

            Embora as células solares de meia célula possam ser mais caras de produzir devido à complexidade do design, seus benefícios em termos de eficiência e desempenho podem compensar esse custo adicional, especialmente em aplicações onde o espaço é limitado ou onde a eficiência energética é crucial. A figura 2 mostra uma célula fotovoltaica poli cristalina convencional.

Figura 2 Célula fotovoltaica policristalina convencional. Fonte: Acervo do autor

            A figura 2 mostra uma célula fotovoltaica poli cristalina convencional que é um tipo comum de célula fotovoltaica utilizada na fabricação de módulos fotovoltaicos. A figura 3 ilustra a estrutura de uma célula com tecnologia P-type PERC.

Figura 3 Célula fotovoltaica P-type PERC. Fonte: VANZETTO, A. B

Nota: disponível no site (https://www.scielo.br/j/ce/a/J858RyczzRbNV6BcxPt3XZm/#)

            A tecnologia PERC entrou no mercado brasileiro entre os anos de 2021 até 2023, pois a sua topologia chegou no limite de avanços relacionado a sua evolução. Às células PERC são construídas com uma arquitetura especial que inclui um contato traseiro passivado, conforme figura 3. Isso significa que a parte de trás da célula é revestida com uma camada dielétrica de alta qualidade para reduzir a recombinação de portadores de carga. A eficiência dos módulos com células PERC pode variar entre a faixa de 20% à 21,4% conforme datasheet do fabricante. A figura 4 mostra a estrutura de uma célula com tecnologia N-type TOPCon.

Figura 4 Célula fotovoltaica N-type TOPCon. Fonte: Fonte: VANZETTO, A. B

Nota: disponível no site (https://www.scielo.br/j/ce/a/J858RyczzRbNV6BcxPt3XZm/#)

            Às células fotovoltaicas de tecnologia N-type TOPCon tem vantagens com relação a PERC, possui uma mobilidade de portadores de carga mais alta em comparação com o silício P-type. Isso resulta em uma melhor resposta às condições de iluminação difusa e em uma maior eficiência em comparação com as células P-type PERC. A tecnologia de células TOPCon utiliza uma camada de óxido de túnel ultrafina para passivar os contatos na parte traseira das células fotovoltaicas, conforme figura 4. Essa camada ajuda a reduzir as perdas de recombinação de portadores de carga, o que aumenta a eficiência da célula fotovoltaica.

            A eficiência dos módulos com células N-type TOPCon podem variar entre a faixa de 22% à 23,4% conforme datasheet do fabricante. A figura 5 mostra a construção de um módulo fotovoltaico.

Figura 5 – Módulos fotovoltaicos compostos por seus materiais. Fonte: (Oliveira, William Cambuhi de)

Nota: Livro de Energia Solar Fotovoltaica: Fundamentos, Inovações Tecnológicas e Suas aplicações

               A figura 5 mostra a composição de um módulo fotovoltaico monofacial. Esse módulo fotovoltaico é composto por vidro fotovoltaico, encapsulante EVA, células fotovoltaicas, moldura de alumínio e backsheet. Essa tecnologia de módulos monofaciais é essencial para aplicação nos telhados residenciais. Para cada projeto é importante fazer uma análise, como por exemplo, em usina de solo, é uma vantagem usar módulos fotovoltaicos bifaciais, no qual obterá um ganho e performance superior que módulos monofaciais. No software como PVsyst ou HelioScope, é possível analisar essa diferença.

             Para as análises de desempenho das tecnologias detalhado em resultados e discussão, foi utilizado o software PVsyst para simulação de sistemas fotovoltaicos com módulos do fabricante Trina Solar com as tecnologias policristalina, PERC e i-TOPCon e inversor fotovoltaico de string do fabricante Solis. Com esse estudo, será fácil de compreender que à tecnologia i-TOPCon tem a menor perda quando aplicado em alta temperatura. A figura 6 mostra um inversor fotovoltaico que foi utilizado para essa pesquisa.

Figura 6 – Inversor fotovoltaico Solis, aplicado na simulação no PVsyst. Fonte: Ginlong Technologies Solis

Nota: (https://www.solisinverters.com/br/solarinverter17/S6_1P2,5_6kW_S_br.html)

             Para a realização das analises, é necessário aplicar um inversor fotovoltaico no software de simulação. Foi utilizado um inversor fotovoltaico de 3,6 kW com três tipos de módulos fotovoltaicos sendo cada módulo com topologia diferente, entre às células fotovoltaicas policristalina, PERC e TOPCon. A figura 7 mostra o software PVsyst.

Figura 7 – Software de simulação para sistema fotovoltaico PVsyst. Fonte: Acervo do autor

Nota: (Software de simulação PVsyst)

                O software PVsyst foi projetado para fazer simulações e projetos de sistemas de energia solar fotovoltaico. O PVsyst entrega resultados precisos e com performance muito próximo do sistema fotovoltaico real em operação. Esse software de simulação é utilizado desde os profissionais até os pesquisadores de universidades para projetos e pesquisas relacionado ao desempenho dos sistemas fotovoltaicos.

Resultados e Discussão

                Utilizando o software PVsyst para analises de três módulos fotovoltaicos com tecnologias diferentes cada uma delas. Nessa analise não foi aplicado o módulo fotovoltaico com tecnologia HJT, pois trata-se de uma tecnologia que está em constante estudos de desenvolvimento e pesquisa. Para essa pesquisa foram usados módulos com as seguintes tecnologias: Policristalino, PERC e TOPCon.          

                O intuito dessa análise é mostrar para o público a evolução das células fotovoltaicas e suas aplicações, comprovando que a tecnologia TOPCon é a que obtem a melhor performance em alta temperatura. A figura 8 mostra o comportamento do módulo fotovoltaico de tecnologia i-TOPCon relacionado a variação de temperatura x irradiância que é dado em W/m².

Figura 8 – Comportamento do módulo com tecnologia i-TOPCon em variação de temperatura x irradiância. Fonte: Acervo do autor

Nota: (Simulação elaborada no PVsyst)

                Com essa análise é possível verificar que o módulo fotovoltaico composto por células de tecnologia TOPCon quando opera em uma irradiância da ordem de 1000 W/m² pode chegar e ultrapassar a uma temperatura de 70 ºC. Todo semicondutor em alta temperatura, perde eficiência e por esse motivo, a tecnologia de células N-Type TOPCon foi estudado para perder menos eficiência comparado as outras tecnologias aqui já citada. (datasheet Trina Solar). Fazendo uma analogia entre as tecnologias aqui citadas, pudemos observar por meio da pesquisa que a tecnologia TOPCon tem a menor perda quando submetido em alta temperatura. Essa perda está relacionado ao coeficiente de temperatura, quanto menor o coeficiente de temperatura, menor será a perda. Antes de chegarmos nos resultados da tecnologia TOPCon, primeiro vamos mostrar as perdas da tecnologia de poli cristalina. A figura 9 mostra uma simulação de um sistema fotovoltaico com tecnologia poli cristalino.

Figura 9 – Simulação no PVsyst com módulo composto de tecnologia poli. Fonte: Acervo do autor

Nota: (Simulação realizada no PVsyst)

                Com essa análise é possível verificar a perda de eficiência que o módulo fotovoltaico de tecnologia poli cristalino com coeficiente de temperatura da ordem de (-0,41%/°C), aplicado em alta temperatura, sendo de (-13%). A figura 10 mostra a análise de módulo fotovoltaico com tecnologia PERC.

Figura 10 – Simulação no PVsyst em módulo composto de células com tecnologia PERC. Fonte: Acervo do autor

Nota: (Simulação realizado no software PVsyst)

                A análise elaborada no PVsyst mostra que o módulo fotovoltaico com tecnologia PERC tem uma perda de eficiência com relação a alta temperatura de -11%. Essa perda está relacionada ao coeficiente de temperatura desse módulo fotovoltaico que é de (-0.34%/°C). A figura 11 mostra a curva de performance nos próximos 30 anos.

Figura 11 – Curva de performance da tecnologia PERC. Fonte: https://solaranalytica.com/wp-content/uploads/2022/04/Trina-Vertex-645-670W-Datasheet-Solar-Analytica-Verified.pdf

Nota: (Datahseet Trina Solar)

                 Quando esse módulo fotovoltaico é instalado dentro das boas práticas de instalação e cuidados necessários e entrar em operação, ele terá uma degradação relacionada a geração de energia em torno de 2% no primeiro ano. No segundo ano em diante, ele terá uma degradação em torno de 0,45%. Conforme estudo demonstrado no gráfico, resulta que esse módulo fotovoltaico de 645W ~ 665W composto por células de tecnologia PERC, em 30 anos de operação, estará gerando energia com uma capacidade da ordem de 84,95%. A figura 12 ilustra o comportamento de um módulo fotovoltaico composto por células fotovoltaicas N-type i-TOPCon e pudemos observar que essa topologia, tem uma menor perda de eficiência em alta temperatura que às tecnologias Poli e PERC. (Trina Solar, 2024).

Figura 12 – Simulação no PVsyst com módulo composto de tecnologia i-TOPCon. Fonte: Acervo do autor

Nota: (Simulação realizada no PVsyst)

                A pesquisa elaborada usando o software PVsyst é possível desvendar que os módulos fotovoltaicos com células de tecnologia N-type i-TOPCon com coeficiente de temperatura da ordem de (-0,29 %/°C) logo tem uma perda de eficiência por alta temperatura da ordem de -9,1%. É nítido que a tecnologia TOPCon tem uma performance melhor para o clima do Brasil comparado com a tecnologia PERC e foi comprovado por meio de estudos como simulações em software específico de sistemas fotovoltaicos, que quanto menor o coeficiente de temperatura, menor será a perda de eficiência em alta temperatura. A figura 13 mostra a curva de performance nos próximos 30 anos da tecnologia N-type i-TOPCon.

Figura 13 – Curva de performance da tecnologia i-TOPCon. Fonte: file:///C:/Users/Usuario/Downloads/Datasheet_Vertex_NEG21C.20_PT_2024_A%20(10).pdf

Nota: Datahseet Trina Solar

               Quando esse módulo fotovoltaico é aplicado e entrar em operação com relação a geração de energia, no primeiro ano ele terá uma degradação de aproximadamente 1% e no segundo ano em diante, o mesmo terá uma degradação em torno de 0,4%. Conforme estudo demonstrado em imagem, é possível chegar numa conclusão que esse módulo fotovoltaico da Trina Solar de 695W ~ 720W composto por células i-TOPCon em 30 anos de operação, ainda estará gerando energia com uma capacidade da ordem 87,4%. (Trina Solar, 2024).

              Para analisar a geração de energia com os dois sistemas fotovoltaicos de mesma potência composto por tecnologia PERC e i-TOPCon, elaboramos uma tabela de geração no PVsyst. A tabela 14 mostra a geração de energia com tecnologia PERC.

Figura 14 – Geração de energia anual com tecnologia PERC. Fonte: Acervo do autor

Nota: Simulação realizada no PVsyst

              Aplicando os módulos fotovoltaicos de tecnologia PERC em um sistema de 4,04 kW e simulando a geração na capital de Cuiabá, obtivemos um total de geração anual de 7303,1 kWh ano. Esse resultado foi gerado pelos módulos fotovoltaicos de tecnologia PERC. A tabela 15 mostra a geração de energia com tecnologia i-TOPCon.

Figura 15 – Geração de energia anual com tecnologia i-TOPCon. Fonte: Acervo do autor

Nota: Simulação realizada no PVsyst

              Aplicando os módulos fotovoltaicos de tecnologia i-TOPCon em um sistema de 4,04 kW e simulando a geração na capital de Cuiabá, obtivemos um total de geração anual de 7649 kWh ano. Com essa análise de geração, resulta-se que os módulos fotovoltaicos compostos por tecnologia  TOPCon tem melhor performance em alta temperatura. Não basta o módulo ser apenas composto por células de tecnologia TOPCon, é necessário que esses módulos entreguem de fato a energia que está sendo simulada no software PVsyst. A Figura 16 mostra uma análise de curva IV feito em módulo da Trina Solar e o resultado foi positivo.

Figura 16 – Ensaio de curva IV em módulo da Trina Solar. Fonte: Acervo do autor

Nota: Traçador de curva IV da HT

             Foi aplicado ensaios em campo com condições de irradiância da ordem de 1010 W/m² e temperatura de 28 °C. É possível analisar conforme figura 16 que esse ensaio de curva IV, aplicado no módulo fotovoltaico, está de acordo com o dataheet do fabricante. Os parâmetros como tensão de circuito aberto Voc, corrente de curto circuito Isc, tensão de operação Vmp e corrente de operação Imp, recolhidos nesse ensaio, está conforme informado pelo fabricante. O Brasil necessita de módulos com boa qualidade, para entregar potência e geração em determinados sistemas fotovoltaicos. Esse ensaio de curva IV é um dos requisitos da norma IEC 61215 e infelizmente, não são todos os fabricantes que segue à risca essa norma.

             Hoje o Brasil tem um pouco mais que 34 GW de geração distribuída em energia solar fotovoltaica instalado, conforme dados da ANEEL. A figura 17 mostra os dados da ANEEL em geração distribuída.

Figura 17 – Potência instalada em geração distribuída. Fonte: ANEEL, 2024

             Os dados da ANEEL com relação a potência instalada de geração distribuída, vem crescendo de maneira exponencial no Brasil. A energia solar fotovoltaica já está presente em todos os munícipios do Brasil, conforme mapa da ANEEL. A figura 18 mostra os dados da GC no Brasil.

Figura 18 – Potência instalada em geração centralizada. Fonte: ONS, 2024

               Os dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), mostra que o Brasil tem 16 GW de sistemas fotovoltaicos instalado em geração centralizada. Quando se junta os dados de GC + GD resulta-se em 50 GW em sistemas fotovoltaicos instalados no Brasil. É por esses motivos que é necessária tecnologia de alta performance e com qualidade para evitar problemas futuros.

Conclusão

               Conclui-se com base nas pesquisas por meio de software de alta precisão que o módulo fotovoltaico composto por células N-type TOPCon obteve melhor performance que a tecnologia de módulo fotovoltaico formado de células com topologia PERC. A tecnologia TOPCon será útil no mercado brasileiro atual. E nos próximos anos, serão utilizados módulos com tecnologia HJT, porém, essa tecnologia vem sendo estudada e tem grandes possibilidades de ser a sucessora da tecnologia N-type TOPCon. O software PVsyst teve uma grande utilidade para essas análises, e com isso, podemos mostrar as vantagens das tecnologias citadas nessa pesquisa. O setor vai continuar crescendo de forma exponencial e necessita-se de produtos de qualidade e que seguem as normas vigentes como IEC 61730-2:2016 e IEC 61215-2:2021. É de extrema importância que os módulos fotovoltaicos sigam essas normas para que de fato, entreguem aquela geração conforme simulada no PVsyst. A portaria 140 /2022 do Inmetro, já entrou em vigor e os módulos fotovoltaicos que entram no Brasil só podem entregar potência positiva. O Brasil alcançou 43 GW em sistemas fotovoltaicos quando se soma geração distribuída com geração centralizada. A energia solar fotovoltaica gera milhares de empregos para os brasileiros e trata-se de uma fonte de energia renovável no qual contribuí para o planeta num todo.

Referências

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Ramspeck, K.; Zimmermann, S.; Nagel, H.; Metz, A.; Gassenbauer, Y.; Birkmann, B.; Seidl, A. Light induced degradation of rear passivated mc-Si solar cells. In Proceedings of the 27th European Photovoltaic Solar Energy Conference, Frankfurt, Germany, 24–28 September 2012; pp. 861–865.

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VANZETTO, A. B. et al. Revisão sistemática de células solares de silício base n: estruturas e eficiências. Cerâmica, v. 68, p. 450–468, 9 dez. 2022. Zhao J; Wang A; Keevers MJ; Green MA, 2000, High efficiency PERT cells on SEH p-type Si substrates and PERT cells on SHE n-type

William Cambuhi de Oliveira é fundador da Célula Energia, Engenheiro de Controle e Automação e pós-graduado em Engenharia Eletrotécnica e Sistemas de Potência pelo UNISAL.

Professor do curso de pós-graduação de Engenharia Eletrotécnica e Sistema de Potência e Energias Renováveis do Centro Universitário Salesiano de São Paulo (Unisal), William é especializado em geração distribuída com ênfase em energia solar fotovoltaica. Como palestrante, participa anualmente dos mais importantes congressos do setor de energia solar do Brasil, além de marcar presença em atividades do setor realizadas em diferentes países da América Latina.

Possui mais de 14 anos de experiência com projetos elétricos em distribuição. Também participa da reunião da ABNT/CB-003/CE 003 082 001 “Sistemas de conversão fotovoltaicas de energia solar”.

William também é autor do livro: Energia Solar Fotovoltaica: Fundamentos, Inovações Tecnológicas e suas Aplicações.

Solis ultrapassa 100 GW em remessas cumulativas globalmente no primeiro semestre de 2024.

13 de setembro de 2024 – A Solis, fornecedora líder global de tecnologia solar, atingiu um marco significativo em sua jornada em direção a soluções de energia sustentável. As remessas cumulativas da Solis atingiram impressionantes 100 GW globalmente.

Essa conquista notável é uma prova do compromisso inabalável da Solis com a inovação, qualidade e satisfação do cliente. O processo de fabricação automatizado da Solis, a busca incansável pela qualidade e o foco diligente na tecnologia de string permitiram que a organização impulsionasse o crescimento mundial para dar suporte às metas de energia limpa para clientes residenciais e comerciais.

A Solis continua a aumentar sua presença na comunidade global de energia renovável, alavancando a tecnologia de string residencial, de armazenamento, comercial e de utilidade pública para isso. A Solis foi recentemente premiada como a melhor fabricante de inversores de string fotovoltaicos (PV) residenciais globalmente com base em remessas globais e continua a liderar o caminho no gerenciamento de uma cadeia de suprimentos global.

“Gostaríamos de expressar nossa gratidão a todos os nossos parceiros, clientes e funcionários por seu apoio e contribuições para esse sucesso”, disse Jimmy, presidente da Ginlong (Solis) Technologies. Juntos, não estamos apenas abastecendo o mundo com energia limpa, mas também criando um futuro mais brilhante e sustentável para as gerações vindouras.”

Sobre a Solis

Fundada em 2005, a Ginlong (Solis) Technologies (Código de Ações: 300763. SZ) é uma das maiores e mais experientes fabricantes de inversores de string PV. Apresentado sob a marca Solis, o portfólio da empresa usa tecnologia inovadora de inversor de string para fornecer confiabilidade de primeira classe que foi validada sob as mais rigorosas certificações internacionais. Armada com uma cadeia de suprimentos global, P&D de classe mundial e capacidades de fabricação, a Ginlong otimiza seus inversores para cada mercado regional, atendendo e dando suporte a seus clientes com sua equipe de especialistas locais. Para mais informações, visite: www.solisinverters.com

Solis veio com novidades para a Intersolar 2024

A Solis esteve com novidades com relação aos inversores híbridos. Na segunda visita ao estande da Solis, William conversou com a Engenheira Eletricista Alessandra Felizari sobre o lançamento do inversor híbrido da Solis de 50 kW.
Esses inversores são uma grande tendência para o mercado pois é possível colocar seis inversores em paralelo caso necessite de uma potência ainda maior como por exemplo, alcançando 300 kW para uma usina.
Esse inversor tem quatro MPPT’s, ou seja, ele tem oito entradas e cada uma dessas entradas tem uma corrente máxima de 20 A. Essa corrente alta permite conectar módulos fotovoltaicos ainda maiores. Caso utilizarmos módulos bifaciais, torna-se uma ótima aquisição para fazer essa compatibilidade e esse inversor também tem uma tensão mínima e máxima de corrente contínua com um range muito bom.
O inversor também possui duas entradas para bateria e cada uma dessas entradas tem a possibilidade de colocar 70 A. E as novidades não param por aí, outras duas novidades são a porta CC e CA.

William Cambuhi, da Célula Energia e Alessandra Felizari da Solis. No destaque, o inversor de 50 kW da Solis.

Na porta CC é possível se conectar a um gerador, ou seja, e caso o banco de baterias esteja sem carga, é possível carregar o banco de baterias com o gerador. Já na porta CA também é possível colocar um gerador CA ou a energia da rede, necessitando de um quadro de transferência para fazer essa comutação. Esse inversor também tem um display vertical super interessante com vários ícones onde você consegue perceber qual é a sua utilização do momento e o que está acontecendo em tempo real
Além disso, ele tem vários modos de funcionamento, bem como os outros modelos híbridos, podendo trabalhar com autoconsumo, peak-shaving e off-grid, além de levar estabilidade para as cargas prioritárias.

CEO da Célula Energia visita estande da SOLIS durante Intersolar

Durante a última semana de agosto ocorreu o maior Congresso da América Latina e o CEO da Célula Energia, William Cambuhi, esteve no estande da Solis aproveitando para conversar com a Letícia de Oliveira, engenheira de pré-vendas da Solis, que comentou sobre as novidades que a empresa está trazendo para o setor.
A Solis oferece inversores para sistemas de geração centralizada, como a linha de inversores de 333 e 350, que chega para o mercado de “utility scale”. É um inversor on-grid que possui duas opções de MPPT´s, para 12 ou 16 MPPT´s.

Inversor de 350 kW para geração centralizada


O modelo de 12 MPPT´s suporta uma corrente maior do que os de 16 MPPTs, variando de acordo com o uso do cliente. Esse inversor é muito bom caso comparado ao inversor centralizado comum por ter a divisão das MPPTs, reduzindo muito o erro por missmatch e facilitando muito a manutenção.
E por se tratar de um inversor que vai ser aplicado em geração centralizada, que é um tipo de geração que requer alta performance, os módulos e inversores têm que ser de excelência e qualidade.
Eu vejo com bons olhos esse inversor para determinadas usinas, se algo acontece nesse inversor teremos problemas de geração e grandes perdas para o dono da usina, comenta William.

Outro detalhe desse inversor é que a tensão LCA é de 800V e muita gente questiona o porque disso e dessa potência mais alta. Essa tensão é mais alta também para a gente conseguir reduzir o tamanho da bitola do cabo. Com isso precisamos de uma corrente menor, já que a tensão é um pouco mais alta, finaliza a eng. Letícia.

Solis anuncia posição de liderança em vendas globais

A Solis (Ginlong Technologies), líder global em tecnologia de inversores solares, anuncia com orgulho sua posição de liderança em vendas globais de inversores residenciais, conforme relatado no último relatório de participação de mercado de inversores Wood Mackenzie. A Solis também continuou a ser classificada como o terceiro maior fabricante de inversores do mundo em 2023.

O salto da Solis para o topo do mercado de inversores residenciais é uma validação do seu compromisso com a inovação, qualidade e satisfação do cliente. Este marco é resultado direto do foco estratégico da Solis no desenvolvimento de soluções de inversores confiáveis e de alto desempenho que atendam às necessidades dinâmicas do setor solar residencial.

“Com parcerias que abrangem mais de uma década desde a nossa criação em 2005, a Solis conquistou a confiança de clientes em todo o mundo”, disse Jimmy Wang, presidente da Solis Inverters. “Esta abordagem centrada no cliente e a liderança tecnológica são fundamentais para o nosso sucesso. Estamos profundamente gratos pelo apoio e confiança contínuos dos nossos clientes, que alimentam a nossa jornada de inovação e excelência.” Ele acrescentou: “O reconhecimento da Wood Mackenzie é uma prova de nossa estratégia de combinar inovação de ponta com confiabilidade incomparável, criando valor em toda a cadeia de fornecimento solar”.

A Solis mantém uma busca inabalável pela excelência por meio de um rigoroso controle de qualidade e inovação de produtos, adaptados às demandas do mercado. A Solis garante ainda mais sucesso ao oferecer serviços abrangentes, desde pré-venda até suporte pós-venda para clientes e instaladores de energia solr. Com um aumento significativo no investimento em P&D – superior a 5% das vendas anuais em 2023 – a Solis está empenhada em melhorar a confiabilidade dos produtos e promover a inovação além das expectativas do cliente e do mercado.

Cumprindo ativamente sua missão de “Desenvolver tecnologia para abastecer o mundo com energia limpa”, a Solis está na vanguarda com uma abordagem que prioriza o cliente e uma dedicação inabalável ao progresso sustentável.

Sobre a Solis:

Fundada em 2005, a Solis (Ginlong Technologies) é um dos maiores e mais experientes fabricantes de inversores de string fotovoltaicos. Sob a marca Solis, o portfólio da empresa emprega tecnologia inovadora de inversores de string para oferecer confiabilidade de primeira classe, validada pelas mais rigorosas certificações internacionais. Com uma cadeia de fornecimento global, pesquisa e desenvolvimento de classe mundial e capacidades de fabricação, a Ginlong otimiza seus inversores para cada mercado regional, atendendo e apoiando seus clientes com uma equipe de especialistas locais.

Para mais informações, visite: www.solisinverters.com

Ginlong (Solis) Technologies e TÜV Rheinland anunciam parceria estratégica durante a Intersolar 2024

A Ginlong (Solis) Technologies, terceira maior fabricante mundial de inversores fotovoltaicos, anunciou um acordo estratégico de trabalho com a TÜV Rheinland (Shanghai) Co., Ltd., líder do setor de pesquisa e testes. Esta parceria reúne duas empresas líderes em tecnologia e inovação, unidas por sua visão de excelência dedicada em testes e certificação.

Aliança estratégica para impulsionar a melhoria contínua da tecnologia

A parceria verá ambas as empresas colaborando estreitamente para alcançar seu objetivo conjunto de “Usar o Poder da Tecnologia para Promover a Energia Limpa como a Principal Fonte de Energia Global”. A colaboração se concentrará na padronização e inovação na indústria solar fotovoltaica e de armazenamento de energia. Ambas as empresas promoverão consistentemente qualidade, inovação e excelência dentro do setor.

A Sra. Lu Hefeng, vice-gerente geral da Solis, e o Sr. Li Weichun, vice-presidente de serviços globais de produtos de eletrônica de potência da TÜV Rheinland, representaram suas respectivas organizações na assinatura do acordo de cooperação estratégica. Eles visam conjuntamente promover o desenvolvimento sustentável e de alta qualidade da indústria fotovoltaica. A Sra. Hefeng comentou sobre a parceria, afirmando: “A Solis está comprometida com a produção de produtos seguros e inovadores globalmente. Esta parceria é uma prova do foco inabalável da empresa e da dedicação da equipe global à melhoria contínua. Esperamos promover juntos nossa visão de garantir que a energia verde se torne a principal fonte de energia do mundo.”

Certificação VDE 4130: Apresentação Oficial do Inversor de Rede de 255 kW

No estande da Solis, a TÜV Rheinland e a equipe de utility scale da Solis celebraram a entrega oficial do certificado VDE 4130 para o inversor de alta tensão Solis-(215-255)K-EHV-5G-PLUS, uma certificação crítica para instalações solares na Alemanha e em muitos outros países europeus. Esta série de inversores maximiza a produção de usinas fotovoltaicas a partir de painéis solares de alto desempenho, incluindo bifaciais, e apresenta um design sem fusíveis e proteção IP66. Ele também possui uma topologia 14 MPPT / 12 MPPT, uma eficiência máxima de 99% e suporta uma relação CC / CA de 200%. Também foi apresentado durante a exposição o 350k, oferecendo eficiência de até 99%, 12/16 MPPTs, 32 entradas, uma corrente de string de 20A e suportando uma relação CC / CA de 150%. A construção robusta de ambos os inversores os torna ideais para os ambientes desafiadores frequentemente encontrados em projetos de grande escala em todo o mundo.

Segurança de energia, custo de vida e segurança cibernética dominam a conversa

Desde instalações DIY em varandas e soluções de armazenamento C&I até integração inteligente de software e debates sobre segurança cibernética, a equipe aproveitou uma variedade de conversas abrangendo todos os setores do panorama solar.

Durante a feira, a Solis revelou seu S6-GR1P(0.8)K-UM, um inversor compacto para varanda projetado para o mercado alemão, que não decepcionou. Tão compacto e leve quanto um livro, este inversor fácil de instalar é adequado para várias configurações e aplicações de módulos fotovoltaicos, incluindo varandas, terraços, garagens e projetos ao ar livre, oferecendo uma solução amigável para uma vida sustentável.

Também recebeu muita atenção a última linha de inversores híbridos da Solis. Os visitantes puderam ver em primeira mão os inversores S6-EH3P(8-15)K-L, S6-EH3P(12-20)K-H e o poderoso S6-EH3P(30-50)K-H. Compatíveis com modelos de baterias de marcas globais como BYD, LG Energy Solutions, Dyness e Pylon Tech, esses inversores oferecem flexibilidade na escolha do sistema e ajudam residências e empresas a economizar em seus custos de energia.

Apesar dos inversores terem recebido atenção significativa, a plataforma online de comissionamento e monitoramento, SolisCloud, também foi destaque. Essa plataforma permite que instaladores, provedores de O&M e proprietários de sistemas gerenciem suas instalações Solis de maneira simplificada. Diagnósticos avançados possibilitam a localização de falhas no nível da string, para solução de problemas e mínimo tempo de indisponibilidade. Vários sistemas residenciais, comerciais e de grande escala podem ser gerenciados. Proprietários de sistemas se beneficiam ao visualizar o impacto sustentável de seu investimento por meio de dados exibidos, incluindo emissões de carbono evitadas, árvores equivalentes plantadas, produção do sistema e ganhos. O SolisCloud é totalmente seguro contra ataques cibernéticos de acordo com os padrões da Lei de Segurança de Produtos e Infraestrutura de Telecomunicações (PSTI), garantindo aos clientes que seus dados estejam protegidos e seguros.

CEO da Célula Energia recebe selo Top Renewable Energy Voice do Linkedin

O engenheiro William Cambuhi de Oliveira, CEO e fundador da Célula Energia, recebeu na última semana o selo Top Renewable Energy Voice do Linkedin. O selo faz parte do programa Community Top Voices da plataforma, que reconhece “colaboradores notáveis” e que compartilham conhecimentos e experiências em suas habilidades por meio de contribuições para artigos colaborativos.

O Top Renewable Energy Voice (voz de destaque no cenário de energias renováveis, na tradução para o português) fica visível para toda a comunidade no perfil do usuário e também aparece ao lado das contribuições em artigos colaborativos.

Segundo informações do Linkedin, a atribuição do selo ocorre nos casos em que outros membros da plataforma consideram que o profissional em questão “é um dos colaboradores de destaque com artigos interessantes sobre uma determinada competência”.

“Recebo com muito entusiasmo o Top Renewable Energy Voice. Esse reconhecimento mostra que o trabalho que temos na área de energias limpas feito está no caminho certo. Gostaria de agradecer a todos que participam da minha trajetória profissional. Compartilho esse prêmio com cada uma dessas pessoas. Vamos continuar trabalhando com foco e determinação para disseminar conhecimento e para ajudar a construir um mundo mais sustentável”, disse William.

Para ter direito ao selo, os profissionais normalmente estão entre os 5% melhores colaboradores e entre os primeiros 2.500 portadores de emblemas para uma habilidade específica. “Determinamos os 5% principais contribuintes analisando uma variedade de fatores, incluindo qualidade, engajamento e quantidade de contribuições. Contribuições de qualidade contêm, mas não se limitam a, exemplos pessoais, perspectivas únicas e opiniões profissionais”, informa o Linkedin.

CE realiza webinar com o tema “As perspectivas do setor de energia solar fotovoltaica para 2024.”

A Célula Energia realiza, no dia 23 de janeiro, o primeiro webinar de 2024. O bate-papo será em parceria com a Ecori e a PHB Solar.

Tema do encontro: “As perspectivas do setor de energia solar fotovoltaica para 2024.”

🗓️ Anote na sua agenda: dia 23 de janeiro, terça-feira, a partir das 17h, você tem um encontro marcado com nomes de peso no setor solar.

Participantes
✔️ William Cambuhi de Oliveira, fundador da Célula Energia
✔️ Ildo Bet – Diretor da PHB
✔️ Leandro Martins – Presidente da Ecori

🗓️ Data: 23 de Janeiro | Terça-feira
🕗 Horário: 17h
🔗 Transmissão via YouTube
📍100% Online, gratuito e interativo.

➡️ Inscreva-se no canal da Célula Energia, ative as notificações e participe!

Link do WEBINAR: https://www.youtube.com/watch?v=C0X7UL_UEpo

Instituto Federal inclui livro do fundador da Célula Energia como referência para o curso técnico

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI) incluiu o livro “Energia Solar Fotovoltaica: Fundamentos, Inovações Tecnológicas e suas Aplicações”, do engenheiro William Cambuhi de Oliveira, fundador da Célula Energia, como referência dentro do projeto pedagógico do novo curso técnico de Qualificação Profissional em Eletricista de Sistemas de Energias Renováveis.

O curso será oferecido a partir de 2024 na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA FIC) no IFPI. O acesso ocorre mediante processo seletivo.

São dois anos de duração na forma integrada ao Ensino Médio, ou seja, os jovens oriundos do Ensino Fundamental finalizam os estudos no Ensino Médio junto com uma formação técnica de eletricista para sistemas de energia renováveis. Eles saem do instituto com um diploma profissional.

Segundo o Boletim de Serviços 056, de agosto de 2023, que cria o curso, o objetivo geral é “formar profissionais para instalar e manter sistemas de energias renováveis, de acordo com a legislação vigente e normas aplicáveis à qualidade, à saúde, à segurança e ao meio ambiente.”

Além disso, o curso tem objetivos específicos:

  • Instalar sistemas elétricos de energias renováveis nas mais diversas formas de utilização
  • Realizar a manutenção preventiva e corretiva de sistemas de energias renováveis
  • Relacionar as normas técnicas e a legislação vigentes à necessidade de uma atuação responsável e ética no que tange à qualidade, à saúde, à segurança e ao meio ambiente
  • Participar na execução dos projetos, na leitura, no orçamento e implantação de sistemas de geração de energia elétrica através de energias renováveis

O Boletim de Serviços, que é assinado pelo reitor do Instituto Federal, Paulo Borges da Cunha, apresenta o livro como fonte de conhecimento e aprendizado em dois dos módulos do curso:

  • Módulo Fundamentos da Energia Solar Fotovoltaica
  • Módulo Tecnologia Solar Fotovoltaica: Módulos, Arranjos e Células

“As discussões sobre a redução de gases de efeito estufa, emissão de CO, sustentabilidade, eficiência energética e incentivo de fontes de energias renováveis são cada vez maiores e mais importantes em todos os fóruns e congressos do mundo inteiro. A formação de mão de obra técnica nas mais diversas áreas atuantes nesses setores é de grande importância”, ressalta o reitor em trecho do documento.

Para o engenheiro William Cambuhi de Oliveira, a seleção do livro para o curso do IFPI é mais um passo dado pela Célula Energia na sua missão de levar conhecimento sobre energias renováveis para todo o Brasil. “A inclusão do livro no projeto pedagógico do curso revela que estamos, de fato, disseminando conhecimento e oferecendo ferramentas para ajudar a capacitar novos profissionais para atuar no setor de energia solar fotovoltaica. Além de criar novas perspectivas profissionais para esses jovens, estamos contribuindo para alavancar as energias limpas e com a criação de um planeta mais limpo e sustentável”, disse.

Vejo o documento na íntegra:
https://encurtador.com.br/ikrRW

Ficha técnica do curso

Titulação: Qualificação Profissional em Eletricista de Sistemas de Energias Renováveis na forma integrada ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos.
Modalidade: Presencial
Vagas oferecidas: 40
Frequência de oferta do curso: Anual
Público-alvo: Comunidade
Duração: Mínima: 2 dois anos (4 semestres letivos) / máxima: 4 quatro anos (8 semestres letivos)
Carga horária total: 1.420 horas
Carga horária do Estágio: 80 horas (não obrigatório)

Shinefar realiza testes em laboratórios com sucesso

Parabéns! Graças aos esforços conjuntos da Shinefar China e da Shinefar Poland, o Topcon 570w de dupla face Shinefar passou com sucesso no teste no laboratório da Universidade Polonesa, onde a refletância radiante do produto excedeu os 20% convencionais e chegou a 21%.

A Shinefar aumentou com sucesso a refletividade de seus produtos graças ao uso de materiais especiais, que não são caros, a fim de aumentar a lucratividade do projeto e encurtar o período de retorno.

Normalmente, até mesmo parte do trabalho de manutenção pós-projeto pode aumentar significativamente os custos de um investidor.

O interessante é que esse material especial permite que projetos de solo reduzam mão de obra, recursos materiais e financeiros.

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A Célula Energia é uma provedora de conteúdos, cursos e workshops na área de energia limpa e renovável.

CNPJ: 36.272.537/0001-58

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