Pandemia de Covid-19 acelerou tendência para sustentabilidade e mostrou que o caminho para uma recuperação econômica mundial precisa ser verde e saudável
A pandemia acelerou uma tendência que já vinha se estabelecendo no mundo e no Brasil: a busca pelo consumo consciente e por uma vida mais sustentável. O isolamento social e os efeitos da doença provocaram uma expressiva revisão de valores e propósito em muita gente. Em momentos de crise como o atual, o que é importante fica claro rapidamente. Na prática, os consumidores estão mais atentos a marcas e empresas que desempenham um papel adicional no negócio em relação à sociedade.
Segundo uma pesquisa da consultoria McKinsey & Company, boa parte das pessoas começou a repensar seus hábitos de consumo durante a pandemia. Cerca de 60% dos consumidores estão fazendo mudanças significativas em seu estilo de vida para reduzir o impacto no meio ambiente. Além disso, dois terços das pessoas acham mais importante do que antes limitar os efeitos das mudanças climáticas – e, por consequência, tentar conter novas pandemias. A Organização Mundial da Saúde identificou que as mudanças climáticas são a principal causa de doenças infecciosas e da disseminação da resistência a organismos como vírus e bactérias, aumentando o risco de epidemias futuras.
Os números chamam a atenção e vemos exemplos reais de preocupação com a sustentabilidade em mais debates sobre o desmatamento da Amazônia e as queimadas no Pantanal, que acenderam ainda mais o sinal de alerta para a sustentabilidade no Brasil. A pauta ambiental está também na esfera política: a eleição do democrata Joe Biden para a presidência dos Estados Unidos também é um sinal de que as discussões sobre sustentabilidade deverão colocar o Brasil sob pressão nos próximos meses.
Neste momento crucial que o mundo está vivendo, com consequências profundas e devastadoras da pandemia, entre elas a perda de mais de 1,6 milhão de vidas, a economia dos países foi muito abalada e já está causando um período de recessão de longo prazo. É preciso unir as preocupações com a retomada econômica e a sustentabilidade. Os governos deverão criar políticas de incentivo para a aceleração, mas não podemos fazer como antes, estimulando uma economia com altos índices de emissão de carbono. Os governos têm agora a oportunidade de impulsionar uma retomada sustentável, mais verde e resiliente. Há um ponto de virada importante pela frente.
Nesse processo, a ampla adoção de energias renováveis é fundamental. E vai tanto fazer bem para o planeta como também para os caixas públicos. Dados da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) apontam que para cada US$ 1 milhão investido em energias renováveis são criados pelo menos 25 empregos. A agência estima ainda que transformar sistemas de energia com base em energias renováveis pode aumentar o PIB global em US$ 98 trilhões nos próximos 30 anos, além de criar 63 milhões de novos empregos em fontes renováveis e de eficiência energética.
Aqui no Brasil, um dos nossos principais potenciais para o aumento na adoção de energias sustentáveis passa pela matriz solar. Em 2020, o setor de energia solar teve um crescimento de quase 60% em comparação a 2019, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Também entramos para a lista dos países que mais geram empregos. Foram 43 mil novos empregos em 2019, segundo a Irena. Estamos na oitava posição, à frente de países tradicionais como Alemanha e Reino Unido. O potencial de crescimento para os próximos anos é ainda maior. O estímulo à adoção de mais fontes de energias renováveis pode fazer muito bem para a economia brasileira. E ainda nos colocar um pouco mais perto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) para 2030.
Sobre o autor:
Leandro Martins
É presidente, fundador e idealizador do modelo de negócio da Ecori Energia Solar. É formado em Comércio Exterior pelo Centro Universitário Ibero-Americano (UNIBERO-SP). Atua no mercado internacional desde 1996 em diversos setores de alta tecnologia. De 2001 a 2009 trabalhou nos Estados Unidos em projetos logísticos como a Copa do Mundo Japão/Coreia e a Copa América.
Ecori
A Ecori é líder e pioneira no Brasil em MPLE. É o maior distribuidor APsystems do mundo e foi a primeira distribuidora a embarcar a tecnologia SolarEdge para o país. A Ecori pesquisa e distribui as melhores e mais modernas tecnologias fotovoltaicas existentes no mercado mundial. Compartilha, treina e participa dos principais grupos, eventos e fóruns fomentando o desenvolvimento do setor. A Ecori busca desempenho superior e segurança nos equipamentos e componentes que comercializa, oferece suporte técnico e mercadológico para revendas e integradores. Mas, acima de tudo a Ecori tem um compromisso: levar a energia solar ao alcance de todos, impactando positivamente pessoas e meio ambiente.
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